terça-feira, 16 de agosto de 2011

Blogdalouse: PSICOMOTRICIDADE


PSICOMOTRICIDADE

Conhecimento intuitivo imediato que a criança tem do próprio corpo, conhecimento capaz de gerar as possibilidades de atuação da criança sobre as partes do seu corpo, sobre o mundo exterior e sobre os objetos que a cercam.

Exercício 1 : Reconhecendo as partes essenciais do corpo - O profissional diz os nomes das seguintes partes do corpo: cabeça, peito, barriga, braços, pernas, pés, explorando uma parte por vez. A
criança mostra em si mesma a parte mencionada pelo profissional, respeitando o nome que designa. Primeiramente o trabalho deverá ser realizado de olhos abertos, e a seguir de olhos fechados.
Olhos abertos: Aprendizado.

Olhos fechados: Quando dominar as partes do corpo.

Exercício 2: A criança deverá reconhecer também as partes do rosto: nariz, olhos, boca, queixo, sobrancelhas, cílios, trabalhar também com os dedos com a mão apoiada sobre a mesa a criança deverá apresentar o pulso, o dedo maior e o dedo menor, os nomes dos dedos são ensinados a criança pedindo que ela levante um a um dizendo os respectivos nomes dos dedos.

Exercício 3: Trabalhar com os olhos - Em pé ou sentado a criança acompanha com os olhos sem mexer a cabeça, a trajetória de um objeto que se desloca no espaço.

Exercício 4: Sentir os rins - Deitada com as pernas estendidas e as mãos sobre os rins a criança dobra os joelhos e encosta-os no peito.
Comentar com a criança que a parte do corpo que se apoia com força sobre suas mãos chama-se rins.

Exercício 5: Automatizando a noção de direita e esquerda Conhecendo a direita e a esquerda do próprio corpo mostrar a criança
q
ual é a sua mão direita e qual é a sua mão esquerda. Dominando este conceito, realizar o exercício em etapas:

- fechar com força a mão direita;

- depois a esquerda;

- Levantar o bro direito;- depois o esquerdo;- bater o pé esquerdo;- depois o direito;

- mostrar o olho direito;

- depois o esquerdo;

- mostrar a orelha direita;

- depois a esquerda;

- levantar a perna esquerda;

- depois a direita.


Trab
alhar com os olhos abertos, e quando a criança estiver dominando o exercício trabalhar com os olhos fechados.

Exercício 6: Localizando elementos na sala de aula. A criança deverá dizer de que lado está a porta, a janela, a mesa da sala de aula, etc. em relação a si mesma. Durante a realização do exercício, não deixar a criança cruzar os braços, pois isso dificulta sua orientação espacial.

COORDENAÇÃO ÓCULO-MANUAL

A finalidade dos exercícios de coordenação óculo-manual têm como finalidade o domínio do campo visual, associada a motricidade fina das mãos.

Exercício - Realizar este jogo em duas etapas:

A criança bate a bola no chão, apanhando-a inicialmente com as duas mãos, e depois ora com a mão direita, ora com a mão esquerda. No início a criança deverá trabalhar livremente. Numa segunda etapa o professor determinará previamente com qual das mãos a criança deverá apanhar a bola.

A criança joga a bola para o alto com as duas mãos, apanhando-a com as duas mãos também. Em seguida, joga a bola para o alto com uma só mão, apanhando-a com uma só mão também.
Variar o u
so das mãos. Ora com a direita ora com a esquerda.
Jog
o de Pontaria no Chão - Desenhar um círculo no chão ou utilizar um arco. As crianças deverão jogar a bola dentro do círculo. Aumentar gradativametne a distância. Variar jogando a bola na frente, atrás, do lado esquerdo, do lado direito do círculo.

COORDENAÇÃO DINÂMICA GERAL

Estes exercícios possuem a função de equilíbrio que é a base essencial da coordenação dinâmica geral que possuem a finalidade de melhorar o comando nervoso, a precisão motora e o controle
g
lobal dos deslocamentos do corpo no tempo e no espo. Constituem-se de exercícios de marchas e saltos. Apresentamos exercícios em que a criança a nível de experiências vividas, manipula conceitos espaciais importantes para o seu preparo para a alfabetização.
Os c
onceitos espaciais: direita, esquerda, atrás, na frente, entre, perto, longe, maior, menor; são vivenciados através de movimentos
específicos. A partir daí propomos exercícios com maior intensidade.
S
e coloca a medição de um raciocínio, de uma reflexão sobre os dados vivenciados no primeiro nível. Dessa forma permite a criança passar para a etapa de estruturão temporal requerida para o aprendizado da leitura e da escrita.

Exercício: Andando, saltando e equilibrando-se.

1. Andando de cabeça erguida

2. A criança anda com um objeto sobre a cabeça ( pode ser um livro de capa dura). Dominada esta etapa a criança para, levanta uma perna formando um angulo de noventa graus e coloca-se lentamente no chão. O mesmo trabalho deverá ser feito com a outra perna.

3. 2. Quem alcança ?

4. O professor segura um objeto a uma determinada altura (pode ser um lápis, uma bola ) a criança deverá saltar para alcança-lo . Inicialmente fazer o exercício em pé, depois de cócoras.

MOTRICIDADE FINA DAS MÃOS E DOS DEDOS

Os exercícios de motricidade fina são muito importantes para a criança, na medida em que educam é gesto requerido para a escrita, evitando a apreensão e a prisão inadequados que tanto prejudicam o grafismo, tornando o ato de escrever uma experiência aversiva a criança.

CUIDANDO DAS MÃOS

Exercício de Motricidade Fina:

Trabalhando só com os bros - Este exercício tem como objetivo desenvolver a independência segmentar do bro em relação ao tronco, o que beneficia e facilita o trabalho da mão no ato de
es
crever. Apresentamos uma série de gráficos (traçados) que o professor deverá reproduzir em tamanho grande no quadro de giz ou programá-los em cartões. As crianças por sua vez deverão reproduzí- los com gestos executados no ar.

AMASSANDO A MASSA

Fazendo Bolas de Massa - O professor distribui a classe bolas de massa de tamanhos variados (usar massa para modelar) sentada, com o cotovelo apoiado sobre a carteira, à mão para o alto, a criança aperta as bolas de massa com força, amassando-as. Orientar a criança para que trabalhe com dois dedos por vez. Trabalhar primeiro uma das mãos, depois com a outra e, finalmente, com as duas juntas.

Fazendo as bolas de massa - Realizar o mesmo trabalho do exercício anterior, neste caso, porém a massa é apresentada em forma de disco, com a qual a criança deverá fazer uma bola.

ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURAÇÃO TEMPORAL

Esse mediador trabalha com noções importantes para o aprendizado da escrita e particularmente da leitura, favorecem o desenvolvimento da atuação da memória. A estruturão temporal fornecerá as possibilidades de alfabetizar-se

.
E
xercício: Reproduzindo ritmos com as mãos. O professor executa um determinado ritmo, seguindo algumas estruturas rítmicas (.. ... ...) por exemplo, batendo a mão sobre a carteira, durante um certo tempo, a criança apenas escuta, depois reproduz o rítmico executado pelo professor, batendo a mão sobre a carteira também. Variar o ritmo.
Len
to, normal e rápido.jJogos, nas quais geralmente são ridicularizadas e afastadas: tê-las como parceiras é perder na certa. Tal ser é uma questão e uma dificuldade para seus pais, para seus mestres, para todos nós. Como entendê-lo. Como ajudá-lo?

DEFINIÇÃO DE DISTÚRBIO PSICOMOTOR

A criança descrita na história acima apresenta um distúrbio de motricidade: uma dispraxia.

Praxias: São sistemas de movimentos coordenados em função de um resultado ou de uma intenção. Não são nem reflexos, nem automatismos, nem movimentos involuntários. O estudo sobre os distúrbios das praxias foram primeiramente, sistematizados em adultos. Estas perturbações consistiam em perda ou alterações do ato voluntário, como de lesão no sistema nervoso central. São as apraxias.
Pes
quisas foram desenvolvidas com crianças que mostraram serem algumas delas portadoras de um determinado distúrbio cujos sintomas assemelhavam-se aos adultos. Por outro lado mesmo
ex
istindo a lesão, ela incidia sobre um cérebro ainda em desenvolvimento e portanto em condões diferentes a dos adultos.
A p
artir destas considerações e da preocupação em estabelecer-se uma psicopatologia diferencial da criança e do adulto passa-se a encontrar, na literatura, a denominação de dispraxia ou apraxia de evolução quando se trata de distúrbios das praxias na criança. Apraxia aparece referindo-se ao distúrbio infantil.

Classificação das apraxias. Distinguem três variedades:

a) Apraxia sensório-cinética - que se caracteriza pela alteração da síntese sensório-motora como a desautomatização do gesto. Não há nela distúrbios de representação do ato.

b) Apracto-somato-gnosia espacial- caracterizada por uma desorganização do esquema corporal e do espaço.
c) Apraxia de formulação simbólica que se caracteriza por uma desorganização da atividade simbólica e da compreensão da linguagem.

A finalidade é de estabelecer os diferentes tipos de distúrbios.

ESTUDOS INICIAIS SOBRE O DISTÚRBIO PSICOMOTOR

Debilidade Motora é uma condição patológica da mobilidade, às vezes hereditária e familiar, caracterizada pela exageração dos reflexos tendinosos, uma perturbação do reflexo plantar, um desajeito dos movimentos voluntários intencionais que levam a impossibilidade de realizar voluntariamente a ação muscular.

Distúrbio Psicomotor: significa um transtorno que atinge a unidade indissociável, formada pela inteligência, pela afetividade e pela motricidade.

Paratonia: É a possibilidade que apresentam certas crianças de relaxar voluntariamente um músculo.

Sincinesias: São fenômenos normais em crianças. Catalepsia: É uma aptidão anormal para a conservação de uma atitude.

Outros sinais são marcados como certas epilepsias, espasmos dos músculos lisos, alguns estados de excitação e de agitação e a instabilidade.
Assim muitos anos, os distúrbios de psicomotricidade e portanto, as dispraxias, foram vistos sob o nome de debilidade motora que é uma insuficiência de imperfeição das funções motoras consideradas do ponto de vista da sua adaptação.

Os distúrbios da Psicomotricidade é definido sob o nome de Disfunções Psicomotoras.

Pesquisas feitas com crianças deficientes mentais focalizando os processos que estariam na base das deficiências da aprendizagem.
Adotaram a classificação das deficiências mentais, proposta por Straus (1933) em endógenas aquelas crianças com antecedentes familiares de distúrbios mentais; em exógenas as crianças portadoras de lesão cerebral.

.Taxionomia Motora aplicada a crianças de 2 a 6 anos

A classificação psicomotora refere-se ao movimento voluntário observados em crianças de 2 (dois) a 6 (seis) anos.

Movimentos reflexos:

Ações reflexas são involuntárias e, portanto, servem como elemento fundamental no desenvolvimento motor. O professor que atende a essa faixa deve conhecer os movimentos reflexos para compreender a seqüência do desenvolvimento motor. O amadurecimento neuro- muscular e o desenvolvimento postural são estágios básicos que precedem a ação motora de andar e outros movimentos fundamentais.

Os cinco níveis do domínio do desenvolvimento motor são:

MOVIMENTOS BÁSICOS

A criança em idade pré-escolar desenvolve movimentos básicos que serão necessários para o desenvolvimento posterior de outras habilidades motoras. Essa fase é o período mais crítico para que as formas motoras básicas sejam desenvolvidas corretamente. As crianças em sua maioria, desenvolvem os movimentos por conta

própria, uma forma motora natural desenvolve-se à medida que a criança explora ou a pratica continuamente.

Um ambiente planejado adequadamente, seja no lar, num centro de aprendizagem infantil ou num jardim de infância, pode assegurar o domínio das formas motoras básicas num estágio ótimo. Mas se esse nível ótimo do desenvolvimento não for alcançado, uma aprendizagem terapêutica terá que ser planejada, consequentemente, não haverá garantia quanto ao comportamento motor da criança em ser tão completo quanto eficiente no futuro.

MOVIMENTO PERCEPTIVO-MOTOR

Esse nível de desenvolvimento motor tem origem na aprendizagem dos estágios anteriores e acrescenta a percepção, que antecede à resposta motora

Nesse nível motor, a criança recebe a informação sensorial aferente e a interpreta antes de responder com um movimento. Trata-se então de um nível muito importante para o desenvolvimento de crianças em idade pré-escolar, já que é importante para a aprendizagem simbólica e conceitual o excelente funcionamento do cognitivo.

HABILIDADES FÍSICAS

As habilidades físicas são movimentos que tornam possível a execução de movimentos especializados complexos. São elementos que determinam a adequação do desempenho de uma criança ou distinções entre os desempenhos das crianças. Uma criança muito nova tem limitações nesse nível de desenvolvimento motor se seus movimentos forem restringidos. Programar oportunidades para o desenvolvimento dessa área é essencial se a criança estiver em
condições de aprender movimentos altamente especializados.
As crianças em idade pré-escolar possuem habilidades físicas para um desempenho adequado e essa habilidades motoras podem ser avaliadas, como demonstram alguns estudos. Os movimentos
especializados dependem das habilidades físicas para que tenham funcionamento eficiente.

MOVIMENTOS ESPECILIALIZADOS

Um movimento especializado exige capacidade de executar uma ação complexa ou uma forma motora com alto grau de eficiência, combina vários elementos de movimentos e incorpora todos os fatores relativos ao desenvolvimento motor previamente aprendido.
São classificados nesse nível de desenvolvimento motor as habilidades relativas aos desportos e dança. É possível que crianças em idade pré-escolar estejam aptas a atingir esse nível, encontraremos exemplos disso nos nadadores infantis de idade pré-jogos, nas quais geralmente são ridicularizadas e afastadas: tê-las como parceiras é perder na certa.

Tal ser é uma questão e uma dificuldade para seus pais, para seus mestres, para todos nós. Como entendê-lo. Como ajudá-lo?

DEFINIÇÃO DE DISTÚRBIO PSICOMOTOR

A criança descrita na história acima apresenta um distúrbio de motricidade: uma dispraxia.

Praxias: São sistemas de movimentos coordenados em função de um resultado ou de uma intenção. Não são nem reflexos, nem automatismos, nem movimentos involuntários. O estudo sobre os distúrbios das praxias foram primeiramente, sistematizados em adultos. Estas perturbações consistiam em perda ou alterações do ato voluntário, como de lesão no sistema nervoso central. São as apraxias.
Pes
quisas foram desenvolvidas com crianças que mostraram serem algumas delas portadoras de um determinado distúrbio cujos sintomas assemelhavam-se aos adultos. Por outro lado mesmo
ex
istindo a lesão, ela incidia sobre um cérebro ainda em desenvolvimento e, portanto em condões diferentes a dos adultos.

A partir destas considerações e da preocupação em estabelecer-se uma psicopatologia diferencial da criança e do adulto passa-se a encontrar, na literatura, a denominação de dispraxia ou apraxia de evolução quando se trata de distúrbios das praxias na criança.
Ap
raxia aparece referindo-se ao distúrbio infantil. Classificação das apraxias. Distinguem três variedades:

a) Apraxia sensório-cinética - que se caracteriza pela alteração da síntese sensório-motora como a desautomatização do gesto. Não há nela distúrbios de representação do ato.

b) Apracto-somato-gnosia espacial - caracterizada por uma desorganização do esquema corporal e do espaço.

c) Apraxia de formulação simbólica que se caracteriza por uma desorganização da atividade simbólica e da compreensão da linguagem.

A finalidade é de estabelecer os diferentes tipos de distúrbios.

ESTUDOS INICIAIS SOBRE O DISTÚRBIO PSICOMOTOR

Debilidade Motora é uma condição patológica da mobilidade, às vezes hereditária e familiar, caracterizada pela exageração dos reflexos tendinosos, uma perturbação do reflexo plantar, um desajeito dos movimentos voluntários intencionais que levam a impossibilidade de realizar voluntariamente a ação muscular.

Distúrbio Psicomotor: significa um transtorno que atinge a unidade indissociável, formada pela inteligência, pela afetividade e pela motricidade.

Paratonia: É a possibilidade que apresentam certas crianças de relaxar voluntariamente um músculo.

Sincinesias: São fenômenos normais em crianças.

Catalepsia: É uma aptidão anormal para a conservação de uma atitude.

Outros sinais são marcados como certas epilepsias, espasmos dos músculos lisos, alguns estados de excitação e de agitação e a instabilidade.
Assim muitos anos, os distúrbios de psicomotricidade e portanto, as dispraxias, foram vistos sob o nome de debilidade motora que é uma insuficiência de imperfeição das funções motoras consideradas do ponto de vista da sua adaptação.

Os distúrbios da Psicomotricidade é definido sob o nome de Disfunções Psicomotoras.

Pesquisas feitas com crianças deficientes mentais focalizando os processos que estariam na base das deficiências da aprendizagem.
Adotaram a classificação das deficiências mentais, proposta por Straus (1933) em endógenas aquelas crianças com antecedentes genas as crianças portadoras
de lesão cerebral.

.Taxionomia Motora aplicada a crianças de 2 a 6 anos

A classificação psicomotora refere-se ao movimento voluntário observados em crianças de 2 (dois) a 6 (seis) anos.

Movimentos reflexos:

Ações reflexas são involuntárias e, portanto, servem como elemento fundamental no desenvolvimento motor. O professor que atende a essa faixa deve conhecer os movimentos reflexos para compreender a seqüência do desenvolvimento motor. O amadurecimento neuro- muscular e o desenvolvimento postural são estágios básicos que precedem a ação motora de andar e outros movimentos fundamentais.

Os cinco níveis do domínio do desenvolvimento motor são:

MOVIMENTOS BÁSICOS

A criança em idade pré-escolar desenvolve movimentos básicos que serão necessários para o desenvolvimento posterior de outras habilidades motoras. Essa fase é o período mais crítico para que as formas motoras básicas sejam desenvolvidas corretamente. As crianças em sua maioria, desenvolvem os movimentos por conta própria, uma forma motora natural desenvolve-se à medida que a criança explora ou a pratica continuamente.

Um ambiente planejado adequadamente, seja no lar, num centro de aprendizagem infantil ou num jardim de infância, pode assegurar o domínio das formas motoras básicas num estágio ótimo. Mas se esse nível ótimo do desenvolvimento não for alcançado, uma aprendizagem terapêutica terá que ser planejada, consequentemente, não haverá garantia quanto ao comportamento motor da criança em ser tão completo quanto eficiente no futuro.

MOVIMENTO PERCEPTIVO-MOTOR

Esse nível de desenvolvimento motor tem origem na aprendizagem dos estágios anteriores e acrescenta a percepção, que antecede à resposta motora.

Nesse nível motor, a criança recebe a informação sensorial aferente e a interpreta antes de responder com um movimento. Trata-se então de um nível muito importante para o desenvolvimento de crianças em idade pré-escolar, já que é importante para a aprendizagem simbólica e conceitual o excelente funcionamento do cognitivo.

HABILIDADES FÍSICAS

As habilidades físicas são movimentos que tornam possíveis a execução de movimentos especializados complexos. São elementos que determinam a adequação do desempenho de uma criança ou distinções entre os desempenhos das crianças. Uma criança muito nova tem limitações nesse nível de desenvolvimento motor se seus movimentos forem restringidos. Programar oportunidades para o desenvolvimento dessa área é essencial se a criança estiver em
condições de aprender movimentos altamente especializados.
As crianças em idade pré-escolar possuem habilidade físicas para um desempenho adequado e essa habilidades motoras podem ser avaliadas, como demonstram alguns estudos. Os movimentos especializados dependem das habilidades físicas para que tenham funcionamento eficiente.

MOVIMENTOS ESPECILIALIZADOS

Um movimento especializado exige capacidade de executar uma ação complexa ou uma forma motora com alto grau de eficiência, combina vários elementos de movimentos e incorpora todos os fatores relativos ao desenvolvimento motor previamente aprendido.

São classificados nesse nível de desenvolvimento motor as habilidades relativas aos desportos e dança. É possível que crianças em idade pré-escolar estejam aptas a atingir esse nível, encontraremos exemplos disso nos nadadores infantis de idade pré- esquema corporal. O fim deste período será mostrado pela possibilidade de uma relação coerente entre as estruturas perceptivas, gras a representão mental.

O DESENVOLVIMENTO MOTOR DA CRIANÇA DE 3 ANOS

A criança de 3 (três) anos deve ter um ambiente humano beneficiado, e graças a este tem-se confrontado com objetos com sucesso pois não é superprotegido, ao contrário bem livre e sua motricidade espontânea e harmoniosa.

Seus deslocamentos (braços e pernas) tem-se adquirido, o equilíbrio está assegurado e a motricidade é perfeita e ritimica, e além disso, adquire muitas habilidades.

ESPONTANEIDADE E MOVIMENTO

Nessa idade a criança tem espontaneidade e naturalidade, todo gesto contrário: inibição, rigidez, tensões desnecessárias, incoordenação, arritimia, sincinesias são expressões de dificuldade de organização de personalidade.
Espontâneo não quer dizer cego. Já tem certo controle cortical sobre seus movimentos, não sendo impulsivos. O equilíbrio entre o nível energético e a inibição ativa é função da ajuda que o meio familiar tem dado a criança, em particular na forma de propor e mantendo um certo número de interdições.

EXPRESSÃO E MOVIMENTO

Salienta-se o jogo simbólico através do qual se observa o papel expressivo do movimento. Tornando-se consciente, a expressão perde a espontaneidade quando a criança percebe o que provoca no outro.
E aos q
uatro anos ela tem consciência sobre suas atividades e chega a multiplicar sua fisionomia, sorriso através dos quais ela se mostra interessante.
A p
ossibilidade de fazer e compreender diversas atitudes permitem o intercâmbio com outra pessoa, o que podemos chamar de sinal de socialização.

A EVOLUÇÃO DAS PRAXIAS

Neste momento não há mudanças significativas o aprendizado por insight é dominante.

A evolução dos seus gestos incide no ajustamento de sua postura, beneficiando-se de uma regulação tônica muito mais precisa. A evolução do controle tônico, graças a inibição cortical, permite eliminar movimentos parasitas e sincinesias , sobre tudo se a criança não é exigida pelo adulto.

A EVOLUÇÃO DA MOTRICIDADE GRÁFICA

O desenho é importante no desenvolvimento da criança e necessita de estudo.

A evolução de seus desenhos depende de sua percepção; os dois desenvolvem-se paralelamente. É importante que os esquemas visuais postos em jogo no desejo estejam coordenados pela conduta motora e as propriedades do campo visual. Neste campo, são evidentes os problemas encontrados no motor e no perceptivo. Estes dois planos não podem estar separados, mas podem seguir em ritmos diferentes, prevalecendo em determinada hora da evolução da capacidade de estruturação.
No começo, a dificuldade de expressão gráfica predomina mais na área motora que na percepção, dando a impressão que a execução trai a intenção.

GRAFISMO E TONO

O grafismo está impregnado de elementos posturais, na sua origem e traduz as características tônicas que representam indícios de·dominância laterais.

"A expressão mais elementar do grafismo da criança é o resultado do vaivém contínuo sobre o papel e este jogo rítmico de movimento diferencia as primeiras formas", dizia Piaget.

O CONTROLE ANESTÉSICO E VISUAL

O grafismo primeiramente é um ato impulsivo, porém a partir dos dois anos e meio o controle visual vai exercer mais precisamente o progresso do grafismo na medida em que as coordenações motoras se desenvolvem paralelamente. E aí que o controle distal se torna proximal e permite a miniteirização de traçados.

DOMINÂNCIA LATERAL

Laterização traduz a assimetria funcional. Os espaços motores direito e esquerdo não são homogêneos. Esta desigualdade vai se tornar mais precisa durante o desenvolvimento e vai manifestar-se durante os reajustamentos práxicos de natureza intencional.

DOMINÂNCIA HEMISFÉRICA E PREVALÊNCIA SEGMENTÁRIA

A prevalência suporta anatomicamente a dominância hemisférica. Trabalhos sobre afasia tem permitido concluir que o hemisfério esquerdo domina a função simbólica na pessoa destra. Paralelamente se confirma que a assimetria cerebral, coloca em evidência a importância deste hemisfério como a apraxia.

Porém a dominância pode ser mudada se levar em conta: que ela é labil e que o meio social e particular influenciam assim como patológicas. De outro lado existem pessoas que parecem não ter uma dominância hemisférica homogênea e nas quais as diferentes funções relacionadas à lateralidade estão repartidas bilateralmente, causando alguns problemas.

LATERALIDADE ESPONTÂNEA INATA E LATERALIDADE E UTILIZAÇÃO

A maioria dos testes de lateralização põe em jogo automatismos já constituídos. A lateralidade de utilização é diferente da lateralidade espontânea, onde a primeira traduz o potencial genético.
Se a educação da criança é autoritária e as iniciativas da própria criança se limita, terá mais discordância entre a lateralidade espontânea e a de utilização. Há mais possibilidade desta discordância entre seis e oito anos, já que é a idade de estabilização.

ORGANIZAÇÃO DA PREVALÊNCIA E ATIVIDADE PRÁXICA

Salienta-se a importância da atividade práxica na fixação da estabilização da dominância lateral.

Entre dois e três anos a prevalência é flutuante e a lateralidade não está ainda estabelecida definitivamente. Neste período pensamos que o essencial é a organização da dominância, deve ser uma conquista ativa da criança.
A c
riança frente ao objeto, em atividades destinadas a isso, exerce sua função de ajustamento, e isto é a melhor organização funcional coerente e globalizante da motricidade.

.Educação Psicomotora na Idade Pré-Escolar

OS PRINCÍPIOS DIRETIVOS DA EDUCAÇÃO EDUCATIVA

A educação psicomotora na idade escolar deve ser antes de tudo uma experiência ativa de confrontação com o meio. A ajuda educativa dos pais e do meio escolar, tem a finalidade não de ensinar a criança comportamentos motores, mais sim permitir-lhe mediante o jogo, exercer uma função de ajustamento, individualmente ou com outras crianças. No estágio escolar, a primeira prioridade constitui a atividade motora lúdica, fonte de prazer, permitindo a criança prosseguir a organização de sua "imagem do corpo" ao nível do vivido e de servir de ponto de partida na sua organização práxica em relação com o desenvolvimentos das atitudes de análise perceptiva.

NA IDADE PRÉ-ESCOLAR, A PRIMEIRA PRIORIDADE É A ATIVIDADE MOTORA GLOBAL

Embora numerosos autores tenham desenvolvido este tema, a maioria dos educadores e muitos pais não tem compreendido que se poderá tolher a criança e travar seu desenvolvimento e seus
p
rogressos escolares se abandonando este aspecto essencial do comportamento.
Os mais au
daciosos dos professores concedem um certo lugar, sempre insuficiente à atividade de explorar o ambiente, à atividade dica e ao que eles chamam de "expressão livre", mas estas atividades com muita freqüência são associadas a exercícios "educativos" de tipo analítico, que correm o risco, para aquelas crianças menos desenvolvidas, de questionar os benefícios deste exercícios, aumentando sua insegurança e sua inibição. Esta formulão é atenuada se todas as crianças que entram na escola maternal tenham alcançado a idade psicomotora de 3 anos, estando ávidas de explorar o ambiente e inquietas de exercer sua influência no ambiente.

Entretanto, os problemas afetivos que a criança encontra no seu meio familiar, ou simplesmente uma inabilidade educativa, ou o pouco tempo consagrado pelos pais a participarem com os jogos da criança, a exiguidade do meio da criança, podem conjugar-se diminuindo a espontaneidade criadora que se traduz com um empobrecimento gestual e mímico.

A repercussão desta experiência desvalorizante do corpo no equilíbrio afetivo da criança é de tal magnitude que se traduz por dificuldades de estabelecer um contato com os adultos e outras crianças. A expressão gestual, como a expressão verbal, mantém-se pobre e limitada. Conclui-se a necessidade de uma reeducação psicomotora ou ortofônica.

Tememos que as tendências atuais da escola onde a ansiedade da inadaptão potencial de quase a metade das crianças leve a diagnosticar precocemente as pseudo inadaptões, que são só simples retardos do desenvolvimento, a maioria das vezes educáveis.
É n
ecessário uma atitude educativa apoiando-se no conhecimento dos ritmos do desenvolvimento da criança mais do que uma medicalização ou uma psiquiatrização da escola, criando as condões do progresso real no plano da prevenção das inadaptões escolares.
Es
ta observação condena uma política escolar que consiste em separar precocemente o bom grão do ruim, os superdotados dos inadaptados, apoiando-se na convicção de que o peso da bagagem
h
ereditária é tal que já tem a sorte marcada desde a escola maternal.

É necessário propiciar a cada criança a chance de poder desenvolver da melhor forma suas próprias potencialidades. Isto é possível num ambiente onde se beneficiará no contato com as crianças da mesma idade e com a possibilidade de crescer junto a elas através das atividades coletivas alternadas com tarefas mais individuais, neste estágio, a atividade motora, em relação com o adulto ou com outras
crianças, traduz a expressão de uma necessidade fundamental do movimento, de investigação e de expressão que deve ser satisfeita.
Esta experiência expressiva do corpo vivido, carregada de todo um conteúdo emocional, organiza-se a um nível de comportamento sensório-motor global favorável à emergência da função de ajustamento.
Esta concepção confere uma importância capital ao equilíbrio da pessoa, do exercício de uma motricidade espontânea de domínio subcortical.
A espontaneidade criadora e a disponibilidade traduzem a possibilidade que o organismo assim educado tem de reagir globalmente a uma situação de urgência em função de sua vivência anterior. Se esta criatividade se expressa inicialmente a um nível dos comportamentos motores e afetivos, ela se traduzirá mais tarde pela afetividade do organismo de efetuar sínteses novas e explorar no plano mental o que tem experimentado na vivência corporal
.

DA EXPRESSÃO NO GESTO À EXPRESSÃO VERBAL

A necessidade de expressar-se e de comunicar-se, isto é, de intercâmbios com o ambiente, manifesta-se precocemente no recém nascido. Se o ambiente favorece a expressão desta necessidade, ele vai desenvolver-se no plano da comunicação gestual, aparecendo gritos, onomatopeias e depois a linguagem. A linguagem aparece e desenvolve-se sob o efeito de um dinamismo afetivo ligado à necessidade do intercâmbio com a outra pessoa. Este intercâmbio, primeiro, é corporal e progressivamente se transforma em corporal e verbal, mostrando as relações estreitas entre linguagem e motricidade. A qualidade expressiva e a afetiva da linguagem antes
d
e ser o vetor de uma mensagem racional, põe em evidência o desejo que a criança tem de "falar" antes de ter assimilado os rudimentos de uma língua que é exterior.

Através de uma situação real de intercâmbio é que a criança fala e tem vontade de falar. As crianças mais inibidas, que não tiveram uma experiência corporal eficaz, apresentam prejuízo na linguagem. Uma comunicação gestual e verbal estabelece-se entre as crianças e entre elas e a professora. Isto constitui uma atividade normal da criança;no plano da linguagem tem o mesmo significado que o desempenho motor nas praxias. Confrontando-se com o desejo e a necessidade de expressar-se para poder participar da vida em grupo, a criança vai pôr em prática e improvisar suas próprias formas de expressão verbal.
Trata-s
e da função de ajustamento que tem sido primeiro experimentada no plano motor e que é necessário transportar ao plano da linguagem expressiva.

DO JOGO DA FUNÇÃO DE AJUSTAMENTO À LATERALIZAÇÃO

Os problemas reais ou aparentes decorrente da lateralização são, com frequência, fonte de ansiedade nos pais e em muitos professores da escola maternal. Se é verdade que um certo número de dificuldades escolares estão relacionadas a problemas na lateralidade, a atitude mais correta a este respeito, a fim de ajudar a criança a conquistar e consolidar sua lateralidade, é uma ação educativa facilitadora permitindo-lhe exercer sua motricidade global

A lateralidade é antes de tudo uma assimetria funcional que incide na prevalência motora de um lado do corpo.

O suporte anatômico desta prevalência é a dominância hemisférica. Os trabalhos sobre a afasia têm permitido concluir que o hemisfério esquerdo é dominante para as funções simbólicas na pessoa destra.
Até o fim d
o período que descrevemos, é desejável que as pressões sociais ou educativas sejam exercidas ao mínimo. É preciso que o adulto ajude a criança a afirmar sua própria lateralidade, permitindo- lhe realizar livremente suas experiências motoras. Em particular, nas primeiras atividades gráficas é fundamental não exercer nenhuma pressão na criança no sentido de incitá-la a usar a mão direita, a fim de que a coordenação óculo manual - aspecto particular do ajustamento motor global - corresponda, verdadeiramente, a uma auto-organização. Toda intervenção intempestiva exterior só acarretará dificuldades à criança, constituindo uma agressão a seu esquema corporal. Do mesmo modo, é precipitado associar a dominância lateral com a verbalização das noções "direita" e "esquerda" . Essa etapa só poderá ser alcançada no momento que a estabilização da dominância lateral tenha sido adquirida.
As aç
ões reeducativas específicas neste domínio devem exercer-se no fim deste período, depois que a própria criança tenha suas
experiências em um bom clima afetivo. A melhor ação preventiva
p
ara eventuais problemas de escolarização será garantida através de uma educação psicomotora seguindo passo a passo as leis do desenvolvimento.

IMPORTÂNCIA DE UMA EDUCAÇÃO PERCEPTIVA METÓDICA NA ESCOLA MATERNAL

A passagem da atividade espontânea à atividade controlada.
Quando nos encontramos frente a uma criança com dificuldades escolares, o fato de evidenciar o que vagamente se domina de transtornos espaço-temporais associados a transtornos do esquema corporal faz com que se corra o risco de submetê-la a uma reeducação psicomotora de tipo sintomática. Esta reeducação é feita através de exercícios finos e minuciosos trabalhando nas diferentes formas perceptivas e ignorando, na maioria dos casos, o trabalho motor. Os erros desta atividade psicomotora analítica e sofisticada têm revivido um corrente globalista, a qual trabalha a atividade motora global, a fim de chegar a um desenvolvimento psicomotor compatível com desempenho escolar.

O desenvolvimento que precede nos tem permitido pôr em evidência o caráter indispensável e prioritário da atividade motora intencional global da criança. É a pedra fundamental da primeira organização do Ego, da qual depende o equilíbrio ulterior da evolução da criança.
Este primeiro Ego representa essencialmente uma estabilização tônico-emocional, propiciando em bem estar global e uma espontaneidade motora que terá continuidade com a linguagem expressiva.

Se a relação da criança com seu meio familiar ou educativo tem permitido um intercâmbio confiante e rico no plano afetivo, as frustrações que inevitavelmente a criança sofrerá pelas proibições impostas serão facilmente aceitáveis. Na medida em que a criança age plenamente no ambiente e que lhe facilita experiências gratificantes, as limitações parciais são vivenciadas positivamente.
Saber adiar passageiramente sua atividade permite à criança passar de uma expressão predominantemente corporal e motora a uma expressão verbal, favorável a função simbólica. Nós temos colocado em evidência que a linguagem se desenvolve a partir da ação e acompanha a ação. Trata-se, portanto, de uma linguagem de tipo expressivo carregada de afeto. O processo da linguagem e sua evolução em direção a uma forma de comunicação mais elaborada implica a continuação do discurso em um outro nível. A significação que é necessário atribuir à verbalização que segue uma atividade e
que se apoia na representação mental permite evocar tal ou qual particularidade, vivenciada na ação anterior. É necessário preparar a criança progressivamente a este tipo de intercâmbio, o que implica uma calma e uma diminuição da tensão que não é sempre fácil nem sempre possível de obter. Este equilíbrio entre a atividade dinâmica e a exploração verbal da experiência vivida é fundamental para a instalação de um bom equilíbrio psicomotor.

A EDUCAÇÃO METÓDICA DA ATENÇÃO PERCEPTIVA

Graças à solicitação de um meio rico mobilizado sua vigilância difusa, a criança pode satisfazer plenamente sua necessidade de movimento e investir na atividade de exploração. A passagem da necessidade do prazer provocado pela satisfão a faz oscilar entre um estado de tensão orgânica e um estado de relaxação, sendo necessário para uma forma de atenção eficaz.

A capacidade de inibir permite a criança diferir momentaneamente seu desejo de apropriação, pondo em jogo uma forma de exploração mais centrada nas qualidades do objeto.

Esta forma de atenção perceptiva exerce-se, primeiro, definindo melhor as condões exteriores do espo nas quais se desenvolve a ação. Ela permite a criança passar de uma geometria topológica acolada à ação, a uma geometria projetiva que lhe permite estabelecer uma coerência no universo vivido e ter acesso progressivamente ao espo euclidiano das formas e das dimensões.
Es
te trabalho de "estruturão do espo" põe em jogo uma forma de atenção exterior, que se alterna com a “estruturação do esquema”.corporal", a qual depende de uma forma de atenção interiorizada, isto é, voltada a seu próprio corpo. Ajudada por suas tendências narcisistas e guiada pelo prazer que a criança sente quando brinca com seu corpo, ela vai descobrir as características corporais e estabelecer relações coerentes entre as diferentes partes de seu corpo. Enfim, a flutuação entre as duas formas de atenção perceptiva vai lhe permitir tomar consciência das relações que unem seu corpo próprio e o ambiente, realizando assim, uma estruturação de organização espacial, da qual depende o progresso da criança na resolução dos problemas de orientação

Da relação vivida no espaço, a criança tem acesso a um espaço percebido e representado que vai lhe permitir ir mais longe no desempenho de sua função de ajustamento.

Salientamos que o exercício da função simbólica é o suporte da função perceptiva. Os progressos da criança são função da possibilidade de prolongar a experiência sensorial e perceptiva, através da verbalização, permitindo-lhe associar um símbolo verbal a cada atributo perceptivo, assim como no domínio do espaço e no domínio do espaço de seu próprio corpo.

A função simbólica é usada não só na verbalização, mas também no grafismo, que permite traduzir os dados perceptivos do espaço e do corpo, no desenho da figura humana.

Quando a evolução da criança se efetua segundo esta cronologia, o conjunto destas funções chega à maturidade. Uma ação educativa adequada ajuda a evolução destas funções. Pode-se afirmar que as dificuldades escolares serão atenuadas e que os problemas decorrentes do aprendizado da leitura, da escrita e do cálculo não terão consequências dramáticas

Se apesar dos esforços educativos, o desenvolvimento não se efetua harmoniosamente, as indicações para uma reeducação eventual ou uma terapia poderão ser tratadas com muito mais precisão.

OS DIFERENTES ASPECTOS DO TRABALHO PSICOMOTOR NA IDADE PRÉ - ESCOLAR

Este período de três a sete anos, corresponde ao estágio da "estruturão perceptiva", é uma etapa intermediária que deve responder a dois grandes objetivos:

- permitir a criança alcançar seu desabrochamento no plano da vivência corporal alcançado com bem-estar o exercício da motricidade espontânea, prolongada pela expressão verbal e gráfica;
- as
segurar a passagem à escola elementar tendo o papel de prevenção, a fim de evitar que a criança se depare nessa época, com dificuldades na aquisição das primeiras tarefas escolares.
Para is
to, apoiando-se no trabalho essencialmente global, é necessário ajudar a criança a estruturar os campos perceptivos interno e externo.

- Desenvolver a destreza e a coordenação fina; através da prática da expressão gráfica e do desenho, se desenvolve, ao mesmo tempo, a função simbólica.

Solicitação e uso da função de interiorização.

Em torno dos três anos, logo que a criança tenha descoberto sua própria personalidade e teve acesso ao conhecimento de seu Ego, vai entrar no período narcisista, no qual, além de se interessar pelos objetos e o mundo exterior, vai, também interessar-se pelo seu próprio corpo. É importante aproveitar este período a fim de passar da experiência vivida do corpo à tomada de consciência global e segmentar do corpo, associada à verbalização. O adulto muito pragmático, fixando a atenção da criança exclusivamente no resultado objetivo de uma ação, pode prejudicar o exercício da função de interiorização. O ideal é procurar o equilíbrio entre a forma de atenção relacionada com o objeto, resultado de uma ação, e a atenção ligada a seu "corpo próprio". As atividades lúdicas feitas pelo prazer e não pela eficiência representam uma situação favorável para
p
ôr em jogo a atenção interiorizada.

O "trabalho de rítmo" como suporte do ajustamento ao tempo e a percepção temporal.O exercício da motricidade espontânea da criança , não comprometida por um excesso de constrangimento e que se desenvolve num clima de segurança afetiva, traduz-se por uma motricidade harmoniosa e rítmica. O que se chama correntemente de um "gesto coordenado" é, na realidade, um gesto rítmico, isto é, uma boa estruturão temporal, conferindo-lhe uma certa harmonia. É através do ritmo dos movimentos registrados no seu corpo que a criança tem acesso à organização temporal.

• O primeiro trabalho de rítmico consiste em deixar expressar o próprio tempo da criança nos seus movimentos globais durante os jogos espontâneos e as atividades de expressão livre.

• Mas o ajustamento ao tempo implica que o tempo pessoal possa estar de acordo com os rítmos exteriores à criança: o tempo das outras crianças ou o tempo de um tema musical. As rodas infantis acompanhadas de cantos e o trabalho global desica representam bons suportes para favorecer a plasticidade de ajustamento contrária à fixação dos movimentos em tempos estereotipados.

• A percepção temporal permite, além da consciência e da interiorização dos ritmos motores corporais, a percepção dos ritmos exteriores. Esta passagem constitui um estado indispensável para que a criança possa em seguida, tomar conta de seus próprios movimentos e organizá-los a partir da representão mental. Esta última possibilidade só se realizará no estágio seguinte do
d
esenvolvimento psicomotor.

Percepção e representão mental do espo. Durante as atividades de exploração, a criança ajusta-se ao espo de forma global e organiza este espo em relação aos objetos que ela descobre e nos quais ela exerce sua função práxica. O uso da linguagem permitirá à criança fixar suas referências e relacioná-las em um espo topológico, processo que ela pode fazer em torno dos três anos de idade. Durante o período pré-escolar, deverá:

• Passar do espo topológico ao espo euclidiano através da descoberta das formas e das dimensões, primeiro no plano do reconhecimento perceptivo; no fim da escola maternal, a representão mental das formas e dos eixos permitirá à criança ter uma estrutura de referência, tornando mais ricas suas possibilidades perceptivas.
• Ter ac
esso à orientão do espo utilizando seu próprio corpo
como sistema de referência. Esta passagem do objeto exterior ao "corpo próprio" como referência implica uma evolução do esquema corporal, tributária da função de interiorização. Este estágio de discriminação perceptiva é um estágio que corresponde à etapa de preparação das operações concretas de Piaget.
A c
riança vai desenvolver progressivamente um tipo de representão figurativa para entrar no pensamento operatório, etapa que começa em torno dos sete anos. Ela vai descobrir seu corpo e seu mundo exterior gras ao aperfeiçoamento perceptivo, mas esta descoberta ainda não é suficiente para permitir-lhe introduzir-se no universo objetivo dos adultos. Permanece, ainda, encerrada dentro de sua objetividade

Salientamos de novo a importância que reveste para a criança a realização de suas experiências em um clima de segurança e de permissividade criado pela atitude compreensiva do adulto, que tem que agir com certa firmeza para impor certos limites às atividades da criança.

O EXERCÍCIO GLOBAL DA MOTRICIDADE NA IDADE PRÉ-ESCOLAR

JOGOS E EXPRESSÃO LIVRE

"Permitir brincar às crianças é uma tarefa essencial do educador".

As atividades tomam à forma de jogos funcionais - exercendo a função de ajustamento e ajustamento global ao espaço - ou de jogos de imaginação, permitindo a confrontação das fantasias com a realidade material em contato com as outras crianças.
É importante ver na atividade lúdica da criança de 3 a 7 anos o tipo de atividade criadora necessária para a expressão da personalidade e a evolução da imagem do corpo. Adquire um valor catártico na medida em que esse suporte permite à criança liberar-se de certas tensões.
Esta experiência corporal da criança através do jogo não deve ser desvalorizada pelo adulto e também não pode tornar-se uma atividade regressiva que repercuta no seu desenvolvimento. O jogo das crianças não pode ser avaliado com o critério dos adultos.
O adulto deve evitar a escolha do jogo, já que se corre o risco de transformar o jogo inventivo em jogo imitativo. É o erro de certas ativ
idades chamadas "de expressão musical", onde o adulto, sob o pretexto de ajudar a criança, induz as "boas respostas".
O ed
ucador, mediante uma "atitude não diretiva", garantindo uma certa liberdade no jogo espontâneo, permite à criança realizar sua experiência do corpo indispensável no desenvolvimento das funções mentais e social. A não intervenção do adulto só está limitada por
medidas de segurança. Entretanto, a intervenção não deve ser automática, quando manifestões agressivas se desenvolvem entre as crianças. Em outros termos, a agressividade não deve ser controlada imediatamente pelo adulto; é necessário que a criança agredida por outra tenha a possibilidade de assumir ela mesma o problema. Contudo, uma proteção discreta deve ser exercida para aqueles casos que têm dificuldades psicomotoras, traduzindo-se por
in
segurança e medo.

Resultado deste tipo de atividade: a criança vai adquirir pouco a pouco confiança nela, e melhor conhecimento de suas possibilidades e limites, com frequência impostos pela presença da outra criança com quem ela deverá aprender a cooperar durante o jogo.
Res
umindo, a atividadedica incide na autonomia e na socialização, condão de uma boa relação com o mundo.

CONDIÇÕES MATERIAIS E ORGANIZAÇÃO DAS ATIVIDADES DE EXPRESSÃO LIVRE

Para brincar, seja só, ou com várias crianças, de forma espontânea ou organizada, é preciso espaço. No apartamento, na cidade, na escola, a criança cada vez mais é limitada nos seus movimentos; é difícil encontrar um lugar para brincar. A primeira necessidade é criar espaços mais numerosos para o jogo das crianças.
O espaço reservado ao brinquedo - sala de jogo, canto das crianças - é tão necessário quanto o dormitório ou a sala de jantar. Estes espaços devem permitir às crianças ter um máximo de liberdade nos seus movimentos e possibilidades variadas de "fazer de tudo" e pintar.

As áreas de jogos exteriores. Devem ser anexadas ao apartamento ou a salas de atividade na escola maternal. O espaço de vida da criança deve obedecer a dois critérios. Por um lado, uma organização funcional dos locais, impondo uma certa estrutura geométrica, favorecendo a passagem da criança no universo topológico ao universo euclidiano do adulto; este aspecto não deve descuidar a criação de um espaço estético que influenciará favoravelmente a sensibilidade da criança. Por outro lado é preciso que as crianças disponham de espaços pouco estruturados, arrumados de forma sumária, ocupados por espaços brutos, a fim de permitir alcançar uma organização de seu próprio espaço e criar seus instrumentos de jogo. Este tipo de espaço é necessário para o desenvolvimento dos jogos livres.

Os espaços livres das escolas: áreas de jogo, pátio de recreação podem ser organizados tendo em conta este conceito. Sua disposição não deve perturbar o aprendizado nem a circulação fácil entre esses espaços e as salas de atividades. Pode torná-los mais ricos, colocando: troncos de árvores, pranchas, bancos, aparelhos para trepar.

A utilização da água e da areia nos espos livres. Estes elementos revestem uma importância grande para a criança, mas, no nosso país, essa sugestão pode ser considerada como utopia e ter muita resistência. As crianças apreciam muito brinquedo de água e areia associadas.
O material móv
el variado. Depende das dificuldades decorrentes das descrições precedentes, da organização dos espos livres e da utilização de um pequeno material para permitir certas realizações.
Es
te material pode estar constituído por:

• bolas e balões de diferentes tamanhos;• círculos e pneus;

• pedaços de madeira ou de plástico;

• troncos inteiros ou cortados pela metade;

• bambus;

• cordões de diferentes tamanhos;

• cordas de pular, etc.

SUGESTÕES DE ATIVIDADES PSICOMOTORAS

As atividades psicomotoras sugeridas encontram-se agrupadas por áreas e compõem um repertório a ser utilizado pelo educador ao longo dos períodos letivos da pré-escola. Recomenda-se que o educador experimente pessoalmente cada uma das atividades sugeridas antes de colocá-las como proposta para as crianças. Essa vivência prévia enriquecerá muito a atuação do educador.
Se os educadores de uma escola puderem realizar em grupo a vivência das atividades, o resultado com certeza será ainda melhor, pois surgirão novos exercícios a partir da experiência de vida dos participantes.

.Atividades na área de Comunicação e Expressão

Exercícios Fonoarticulatórios:

• Fazer caretas que expressem tristeza, alegria, raiva, susto, etc.
• Jog
ar beijos.
• Fazer b
ochechos, com e sem água.
• As
soprar apitos e língua de sogra.

• Fazer bolhas de sabão.

Exercícios respiratórios:

• Inspirar pelo nariz e expirar pela boca.

• Inspirar e expirar pelo nariz.

• Inspirar e expirar pela boca.

• Inspirar, prender o ar por alguns momentos, expirar.

• Aprender a assoar o nariz, usando um lenço e tapando ora uma narina, ora outra.

Exercícios de expressão verbal e gestual:

• Contar o que vê em fotos ou gravuras, começar com gravuras que contenham poucos elementos.

• Contar a história de seus próprios desenhos.

• Brincar de "o que é o que é"? Uma criança diz : "É redonda, serve para jogar e para chutar". A resposta é: "Uma bola".

• Imitar ondas do mar, mesa, animais, etc., somente com gestos.

• Imitar algo, somente com gestos, para os colegas adivinharem o que é, se for preciso, usar sons.

.Atividades na Área da Percepção

Exercícios de Percepção Tátil:

• Apalpar sacos e pacotes com as mãos, a fim de adivinhar que objetos estão dentro.

• Reconhecer colegas pelo tato.

• Andar descalço em lama, água, areia, terra, madeira, contando depois o que sentiu.

• Manipular objetos de madeira para poder experimentar variações de temperatura (quente, gelado, morno).

• Manipular objetos de madeira para poder experimentar variações de tamanho (pequeno, médio, grande).

Exercícios de Percepção Gustativa:

• Experimentar coisas que têm e que não tem gosto.


• Provar alimentos em diferentes temperaturas.

• Provar alimentos fritos, assados, cozidos, crus.

• Provar alimentos sólidos, líquidos, crocantes, macios, duros.

• Provar e comparar alimentos da mesma cor, mas sabores bem diferente: sal, açúcar, farinha de trigo comum, farinha de mandioca crua.

Exercícios de Percepção Olfativa:

• Experimentar coisas que têm e que não têm cheiro.
• Experimentar odores fortes e fracos, agradáveis e desagradáveis em materiais como: vinagre, álcool, café, perfumes.

Exercícios de Percepção Auditiva:

• Identificar e imitar sons e ruídos produzidos por animais e fenômenos da natureza.
• Procurar a fonte de onde se origina determinado som.
• Brincar de cobra cega.
• Tocar instrumentos musicais.
• Fazer rimas com palavras.

Exercícios de Percepção Visual:

• Identificar o branco e o preto.
• Reconhecer, entre muitos, objetos que têm as cores primárias - vermelho, azul e amarelo.
• Agrupar objetos de acordo com suas cores.
• Agrupar objetos de acordo com suas formas.
• Montar quebra-cabeças simples.

.Atividades na Área da Coordenação

Exercícios de Coordenação Dinâmica Global:

• Sentar-se no chão como alguns índios, com as pernas e braços
cruzados.
• Engatinhar bem rápido.
• Correr imitando animais.
• Correr segurando uma bola.
• Arremessar bolas para um colega.

Exercícios de Coordenação VisoManual ou Fina:

Exercícios Gerais:

• Modelar com massa e barro.
• Gramp
ear com grampeador.
• Folh
ear livros e revistas, folha por folha.
• Brin
car com iô-iô.
• Martelar, p
arafusar.

Exercícios Específicos:

Atividades na Área de Orientação

Exercícios de Orientação Temporal:

• Ouvir histórias, ou músicas que contenham histórias, e depois
contar a sequência dos fatos.

• Ordenar cartões com figuras e formas e recompor uma história com início, meio e fim.

• Observar animais (mosca, lesma, lagartixa, gato, tartaruga, etc.) e dizer quais são os mais velozes e os mais lentos.

• Mover carrinhos rápida e lentamente, seguindo instruções do professor.

• Plantar feijões e observar o seu crescimento. Posteriormente, o professor e as crianças desenharão a história da vida do feijão, passando pelas etapas do seu desenvolvimento, da semente até a planta adulta.

Exercícios de Orientação Espacial:

• Andar pela sala explorando o ambiente e os objetos, inicialmente de olhos abertos e depois de olhos fechados.

• Montar quebra-cabeças.

• Jogar amarelinha.

• Responder onde está o céu, o teto, o chão, a lâmpada, com palavras como: em cima, atrás, etc. • Andar pela sala e pelo pátio seguindo a direção indicada por setas pintadas no chão.

. Atividades da Área de Conhecimento Corporal e Lateralidade

Exercícios de Conhecimento Corporal:

• Nomear partes do próprio corpo, do corpo dos colegas, do corpo de bonecos.
•Juntar as partes de um boneco desmontável.
•Completar o desenho de uma figura humana com o que estiver faltando.
•Deixar o corpo cair, em bloco, sobre o colchão.

•Exercitar tensão e relaxamento no corpo (amolecer, murchar, endurecer, etc.)

Exercícios de Lateralidade:

• Colocar fitas vermelhas no pulso e tornozelo do lado direito e realizar exercícios que peçam movimentos como: erguer a mão direita, abaixar a mão esquerda, erguer o bro direito e abaixar o esquerdo, etc.

• Colocar a mão sobre contornos de mãos desenhados no quadro, rapidamente, como se estivesse dando um tapa. Colocar a mão na mesma posição da mão desenhada.

• Seguindo a solicitação do professor, desenhar ou colocar objetos no lado direito ou esquerdo de uma folha de papel dividida ao meio verticalmente, e marcada com as inscrões direita e esquerda nos lados correspondentes.

• Colocar os pés sobre os contornos de pés desenhados no chão, direito sobre direito, esquerdo sobre esquerdo.

Atividades da Área de Habilidades Conceituais

• Observar uma coleção de objetos pequenos misturados: pedrinhas, botões, conchas, grãos de milho, bolinhas de vidro, clipes, etc.

· Separar esses objetos pela classe a que pertencem: conjunto de pedras, de botões, de clipes.

• Seriar objetos de acordo com o tamanho (do menor para o maior), com a cor (da mais clara à mais escura), com a espessura ( do mais fino para o mais grosso), conservando a mesma categoria.

• Distribuir o mesmo número de objetos, observando que a quantidade não se altera quando modificamos sua posição.
• Cortar frutas ao meio para dividi-las com um colega (dois pedaços: um para cada um).

• Organizar armários, separando peças iguais e deixando-as próximas.

• Jogos (contribuem para desenvolvimento de noções matemáticas): pega-varetas, memória, dominó, etc.

• Exercícios com blocos lógicos de vários tamanhos, espessura, cor, forma.

.BIBLIOGRAFIA

Estes livros serviram de referência e pesquisa no trabalho realizado:

- ALMANAQUE ABRIL. A sua fonte de pesquisa. São Paulo, Editora Abril , 1996

- ANDRADE, M. L. A. Distúrbios Psicomotores: Uma visão crítica. Coordenadora: C.R.Rappaport, São Paulo, E.P.U. , 1984

CHUM, B.M.F. Desenvolvimento Motor da Criança. Rio de Janeiro, Editora Interamericana, 1981

- COSTE, J.C. A.Psicomotricidade. Tradução: A Cabral, Rio de Janeiro, Editora Guanabara, 1992

- D'IANCAO, D.D.M. Movimentos em Psicomotricidade: Exercícios. São Paulo, Editora Ática, 1988

- GOMES, V.M. Prática Psicomotora na Pré-Escola. São Paulo Editora Ática, 1987

- LE BOULCH, J. O desenvolvimento Psicomotor: do nascimento até 6 anos. Tradução: A G Brizolara, Porto Alegre, Editora Artes Médicas, 1986

- LÓPEZ, R. E. Introdução à Psicologia Evolutiva de Jean Piaget Tradução: A Cabral, São Paulo, Editora Cultrix, 1992/93

- RAPPAPORT, C R. Psicologia do Desenvolvimento - A Infância Inicial: O Bebê e Sua Mãe. São Paulo, E.P.U., 1981, volume 3

- WRIGHT, B.R. Minha irmã é diferente. Tradução e adaptação: F.L.de Almeida, São Paulo, Editora Ática, 1994

Fonte:http://w w w.geocities.com/psico web/psicomotr11.html