quinta-feira, 22 de setembro de 2011

bçogdalouse:Artigo sobre Carl Rogers

INTRODUÇÃO

O referido artigo trata da contribuição de Rogers para a psicoterapia e para o processo ensino- aprendizagem, o mesmo é constituído de pesquisa bibliográfica visando minimizar o impasse e dificuldades de aprendizagem geradas no âmbito escolar através da “Terapia centrada na pessoa" e ou aluno, aplicando a educação.

Visa atingir o objetivo primordial, que nada, mas ê, que um elo entre os seus enunciados numa abordagem centrada na pessoa e no processo de aprendizagem, partindo do pressuposto de que estes princípios conduzirão a uma melhoria pedagógica e conseqüentemente aos distúrbios de aprendizagem que ocorrem no âmbito escolar, passando a tomar maior consciência e contato com o seu material vivencial, “percebendo-se” aspectos de sua personalidade e de seus comportamentos que lhe escapavam anteriormente.

A partir daî o aluno ou cliente, auxiliado pela ajuda terapêutica, acaba por modificar ou amadurecer o conceito que tem de si e, conseqüentemente, a reavaliar suas estratégias de vida e visão de mundo.

Enfrenta-se uma revolução interior, onde o mesmo resolve alguns de seus conflitos e tem uma adaptação, mas satisfatório com si próprio, com os outros e com seu próprio ambiente.

Hã entre terapeuta e cliente, empatias, autenticidades e um clima de satisfação e liberdade. Portanto entende-se que se vivem intensamente cada sentimento, e que cada um de nós experimenta e experencia no cotidiano, e que de acordo com o self não se deve temer aquilo que a experiência pode conter, mas recebê-la livremente como parte de seu self (interior) que está mudando e desenvolvendo-se.

Entende-se que se vivem intensamente cada sentimento, e que cada um de nós os experimentou e experenciou no cotidiano e que de acordo com o self não se deve temer aquilo que a experiência pode conter, mas recebê-la livremente como parte de seu self (interior) que está mudando e desenvolvendo-se.

O dom de mudar ou aperfeiçoar a personalidade é centrado no interior da pessoa, isto quer dizer, que, se a pessoa pretende mudar, essa mudança é possível, desde que se queira e determine tal mudança.

Há uma igualdade implícita no modelo terapêuta-cliente, que não existe na abordagem mecanicista médico-paciente: "O indivíduo tem dentro de si a capacidade, ao menos latente, de compreender os fatores de sua vida que lhe causam infelicidade e dor, e de reorganizar-se de forma a superar tais problemas". Rogers, portanto, entende a terapia como um processo que leva uma pessoa a descobrir as nuance de seus próprios dilemas com o mínimo de ações por parte do terapeuta, que funciona como um espelho para o cliente. A terapia é "a liberação de capacidades já presentes em estado latente (...). Tais opiniões se opõem diretamente à concepção da terapia como uma manipulação, por um especialista, de um organismo mais ou menos passivo" (Rogers & Kinget, 1977, p. 192). Tal aspecto é fundamentalmente diferente da abordagem onde o terapeuta é visto como o "mecânico" apto a "consertar" o problema do "paciente".

O interessante na abordagem rogeriana é que a aplicação do seu método em psicoterapia, passa por um processo de amadurecimento do próprio psicoterapeuta, já que ele não pode simplesmente apropriar-se de uma “técnica”, mas que lhe seja próprio e natural agir conforme as condições desenhadas por Rogers. Percebe-se então, por exemplo, que a expressão de uma afetividade incondicional só ocorre devidamente se brotar com sinceridade do psicólogo; não há como simular tal afetividade. O mesmo ocorre com a empatia e com a congruência. Por isso se diz que não existe uma “técnica rogeriana”, mas sim psicólogos cuja conduta pessoal e profissional mais se aproximam da perspectiva de Carl Rogers.

Não basta se ter um conhecimento do estímulo, para conhecer-se um comportamento, no entanto deve-se conhecer a percepção pessoal desse estímulo. Por exemplo: não se pode prever, que uma pessoa tenha posto sal no café, a não ser que se soubesse pela própria pessoa e ela acreditasse que fosse açúcar. Com isso propõe-se que as pessoas reagem de maneira diferente em determinadas situações e de modo semelhante a situações diferentes.

Enfim, a sua ação ao longo deste século, foi de um contínuo empenho no caminho da liberdade e da libertação das forças interiores (Self) do ser humano, na sua capacidade de enfrentar a si e o outro, ê sua tendência a uma atitude de respeito e ao crescimento. Roger acreditava que cada pessoa possui em si mesmo as respostas para as suas inquietações e a habilidade necessária para resolver os seus problemas. Por isso, o sentimento de pena e o determinismo seriam maneiras de negar a capacidade de realização de cada indivíduo.

No atual contexto, essa parceria entre terapeuta e aluno mostra a capacidade de saber ouvir e ser ouvido pelo outro, ambos começam a entender-se mutuamente e a identificar os seus conflitos, hã mudanças interiores, à medida que o terapeuta e cliente sentem que existe uma pessoa, que acredita nela, a aceita a escuta com atenção, e a aprecia. Ele se torna mais confiante e tem um autocontrole sobre si mesmo. Tudo isso, perpassa as dificuldades encontradas no processo ensino- aprendizagem, pois surgem mudanças, e a pessoa está mais aberta para seu próprio crescimento, sente-se mais segura e propensa a crescer e mudar em direção ao seu desenvolvimento.

A ABORDAGEM CENTRADA NA PESSOA: PRESSUPOSTOS

FUNDAMENTAIS

Segundo ROGERS (1995, p: 344) “Quanto maior a congruência (aquilo que parte da realidade) da experiência, a consciência e a comunicação por parte do indivíduo, mais o relacionamento resultante, envolverá uma tendência à comunicação recíproca com uma quantidade de crescente congruência; uma tendência a um entendimento mutuamente mais acurado das comunicações; melhor ajustamento psicológico e funcionamento em ambas as partes, e satisfação mútua no relacionamento”.

Pode-se notar apenas que uma das pessoas no relacionamento precisa sentir congruência para que ocorram mudanças na outra pessoa.

Sendo assim, os principais aspectos da abordagem rogeriana são:

· Atenção ao impulso sutil, mas sempre existente, em direção ao crescimento, à saúde e ao ajustamento. A terapia nada mais é que a ajuda para a libertação do cliente em sua busca natural para o crescimento e o desenvolvimento normal.

· Maior ênfase aos aspectos afetivos e existenciais, que são muito mais potentes que os intelectuais.

Para Rogers (1984, p: 37.) há no homem uma tendência natural para o crescimento, o que ele chamou de Tendência Atualizante, que o leva naturalmente ao desenvolvimento completo, e que está presente em todos os organismos vivos. Essa é a pedra fundamental na qual se apóia a Abordagem Centrada na Pessoa. Essa Tendência pode ser impedida, mas não pode ser destruída sem que se destrua o organismo. Ele cita como exemplo, plantas que nas condições mais adversas, buscam uma fresta de luz, na direção da qual crescem mesmo que isso a deforme. Qual é o clima que pode favorecer um indivíduo que por diversos motivos viveu em ambientes que de certa forma lhe distorceram o comportamento? Há três elementos chaves para que isso possa acontecer:

Aceitação Incondicional – O terapeuta deve mostrar uma atitude de aceitação que permita ao cliente vivenciar qualquer sentimento. Isso exige o não envolvimento do julgamento e da manipulação, ou do rotular o cliente. Quando isso flui de uma maneira natural à probabilidade de sucesso no processo terapêutico é maior. O terapeuta não pode encarar isso como uma obrigação, deve fazer parte do seu processo de relacionamento com as pessoas, principalmente com o cliente.

Compreensão empática – O terapeuta “entra” no campo fenomenal do cliente, sente seus sentimentos, e procura entender seus significados pessoais como estão sendo vivenciados pelo cliente. Ser empático não é uma técnica, é uma atitude desenvolvida ao longo da vida da pessoa, que leva o terapeuta a vivenciar o mundo interno do indivíduo para ajudá-lo a expressar o que está sentindo, não pensar “pelo” cliente e sim “com” o cliente.

Embora sua teoria tenha defensores entusiastas, com certeza será um deles, pois se acredita que, se o cliente perpassar os seus conflitos e tiver liberdade para expor esses conflitos, e o terapeuta tiver uma excelente empatia, com certeza se alcançará excelentes resultados.

O Eu

Boa parte do crescimento da personalidade, inclusive aquele que ocorre numa terapia,envolve mudanças no eu, Rogers hesitou antes de introduzir esse termo em sua teoria, mas os clientes diziam, por exemplo, “Nâo sei com certeza se estou sendo eu mesmo”. Com relutância aceitou a necessidade de incluir o conceito do eu na sua teoria e ficou surpreso com a popularidade que este alcançou na Psicologia.

Obviamente, causaram surpresa esse termo, mas se faz necessário para que se assuma a própria identidade. Pois ás vezes, realmente, se quer anular-se para ser outra pessoa, por admirá-la,por seus posicionamentos, por sua integridade, pela determinação. E por muitas vezes, não se assumir os fatos como ele se apresenta e até gostaria de definir, mas não se consigue encarar esses fatos de frente,foge-se da realidade, por ter que se tomar determinadas posições.

Observa-se que muitas pessoas vivenciam uma discrepância entre o eu ideal e o eu real. Onde no primeiro até finjam ser igual a ele e no outro contém as qualidades reais ou verdadieras da pessoa, inclusive a tendência para a realização.A valoração do eu ideal são os nossos distúrbios. Rogers empregava o termo incongruência para descrever a experiência do conflito entre o eu real e o eu ideal. Quando uma pessoa é incongruente, ela sente o eu real como ameaçador. Para evitar esse sentimento, utiliza-se os mecanismos de defesa para distorcer e negar a experiência. Exemplos: “ Eu? Zangado? Nunquinha!”, “ Mentir? Nunca,não eu”. “ Cansado? Não- sempre tenho forças para ajudar um amigo! E assim por diante. O eu real pode chegar a ser suprimido.

Pesquisas em terapia

Sem dúvida alguma a Teoria rogeriana é um desafio, pois Rogers admitiu que a auto-realização é uma potencialidade impalpável onde a empatia e a genuidade referem-se a fenômenos que ocorrem no interior do indivíduo, como um observador .ele poderia registrá-la..Entretanto Rogers reconhece que nenhuma teoria está isenta de erros na sua primeira formulação., E as pesquisas produziriam revisões teóricas, proporcionando maior validade e precisão. Ele explicava o comportamento em termos de fatores presentes no momento. Em contraposição, várias abordagens clínicas ( particularmente a psicanálise) enfocam o passado distante, produzindo teorias que são necessariamente especulativas e impossíveis de serem testadas.

O terapeuta ver o mundo do cliente como este o vê, diz da percepção de que “o objeto é sempre um objeto para uma consciência, ele não será jamais objeto em si, mas objeto-percebido” (Rogers, 1977, p.43). O fenômeno não pode e não deve ser considerado independentemente das experiências concretas de cada sujeito. Rogers, neste sentido, realiza uma “redução fenomenológica” ao encontrar-se com o cliente nele, com ele, através dele, intuindo tudo que ele é em si.

Quando a terapia é efetuada em condições ideais há uma relação internamente pessoal e subjetiva com o cliente. Pois seja qual for a sua condição comportamental e sentimental, o cliente terá um valor incondicional. Não há barreiras interiores que o impeçam de sentir, o que o paciente sente, em cada momento da entrevista, podendo se comunicar ao cliente, sua própria compreensão.

O papel do terapeuta

A psicoterapia refere-se em primeiro lugar á organização e ao funcionamento do eu, pois existem elementos da experiência que o eu não é capaz de enfrentar, que não pode apreender claramente, porque enfrentá-los ou admiti-los seria inconsistente com a atual organização do eu e uma ameaça para ela. Ao experenciar o terapeuta ver as próprias atitudes, confusões, ambivalências, sentimentos e percepções adequadamente expressas pelo outro, mas despidos das suas complicações emocionais s, é ver-se a si mesmo objetivamente e esse fato prepara o caminho para a aceitação em si mesmo de todos esses elementos que são agora mais claramente apreendidos.

O paciente no calor emocional da relação com o terapeuta começa a experimentar um sentimento de segurança à medida que descobre que seja qual for à atitude que exprimir ela é compreendida e aceita quase da mesma maneira como ele a ver.

O terapeuta apreende o eu do paciente como o paciente o vê, e o aceita; apreendem os aspectos contraditórios que foram negados a consciência e também a aceita como fazendo parte do paciente. As duas formas de aceitação revestem-se do mesmo calor e respeito.

O processo da terapia inclui ainda que o cliente possa, cada vez mais, expressar seus sentimentos, distinguir sentidos e percepções (ser mais discriminativo) e organizar suas experiências, antes distorcidas. O cliente, então, passará a viver experiências ameaçadoras com menos intensidade e os mecanismos defensivos serão menos significativos. Além disso, perceberá a si mesmo como centro de valor. A cura, portanto, incluem uma maior congruência, menos defesas, mais percepções e um desenvolvimento da "adaptação psicológica". Rogers considera que, deste modo, ocorre uma mudança na estrutura do eu, que se tornaria menos vulnerável, passando o "eu ideal" a ser mais realista. O aumento da congruência entre o eu e o "eu ideal" e entre o eu e a experiência produziriam uma diminuição geral da tensão, promovendo uma maior consideração positiva de si mesmo, e maior aceitação do outro. O cliente, então, se revela vai como um ser mais criativo, capaz de adaptar-se a cada situação e problema, e expressar seus valores.

Para o autor (CALVIN, Hall, ET AL LINDZEY, Gardner, 2000, p.67), a incongruência entre o eu e a experiência ocorre devido à necessidade de consideração positiva de si mesmo e á valorização condicional a que chega a submeter-se o sujeito para atender à necessidade. As experiências contrárias à valorização condicional, então, são percebidas seletivamente, distorcidas ou negadas. Os mecanismos de defesa, para o autor, consistem em uma percepção seletiva ou distorcida da experiência
e a negação da experiência à consciência. Para que a experiência não seja vivida ameaçadoramente, isto é, para que seja assimilada à estrutura do eu, é preciso que o sujeito se valorize, possa ter empatia. É importante, então que se perceba a consideração positiva incondicional do terapeuta.

Logo se pressupõe a importância e eficácia no processo ensino-aprendizagem da Teoria rogeriana numa abordagem centrada na pessoa, assim como os princípios e atitudes aplicados a educação, partindo do pressuposto de que esses mesmos princípios conduzirão para uma melhoria relacional pedagógica, propiciando um crescimento pessoal do aluno e proporcionando um clima condizente ao seu crescimento enquanto pessoa, e enquanto cliente.

Embora sua teoria tenha defensores entusiastas, com certeza será um deles, pois se acredita que se o cliente perpassar os seus conflitos e tiver liberdade para expor esses conflitos, e o terapeuta tiver uma excelente empatia, com certeza se alcançará excelentes resultados.

No entanto, alguns teóricos têm opiniões antagônicas as nossas, pois afirmam que a terapia centrada no cliente, não mostra eficiência adequada do tratamento. Ela é eficiente, mas não mais eficiente do que os tratamentos alternativos. Se suas formulações sobre a natureza humana fossem mais precisas do que as outras terapias (psicanalítica ou behaviorista, por exemplo), se poderia esperar que a terapia produzisse melhores resultados terapêuticos.

Como é fácil verificar, na postura de Rogers existe uma negação absoluta do conflito e da agressividade. Na medida em que Rogers não admite a existência do inconsciente e, portanto, da transferência e da contratransferência, o terapeuta está entregue a seus próprios sentimentos, mas como reconhecer estes sentimentos? Qual é o seu significado? Sabe-se que tal fluxo complexo de sentimentos tem algo a ver com o inconsciente e que possui uma significação que não é imediatamente dada. Em troca "o terapeuta rogeriano deve transmitir seus sentimentos ao cliente, se for conveniente".

O processo de facilitação se dá então por meio das três atitudes básicas de consideração positiva incondicional, congruência e empatia e se instrumentaliza pela comunicação verbal e não verbal do terapeuta. A conversa terapêutica, através de suas perguntas, é a ferramenta básica da facilitação e é exatamente a partir do não saber, que se originam essas perguntas. O facilitador é verdadeiramente um colaborador que compartilha a responsabilidade sem guiar o cliente a sua frente nem empurrá-lo por detrás, sendo a própria família seu melhor guia.

Na condição de facilitador, é importante ressaltar a necessidade de um cuidado especial, sempre que um processo terapêutico seja interrompido por qualquer que seja a razão. Quando isto ocorre, se torna extremamente importante que o terapeuta crie um ambiente de abertura e acolhimento, para que num próximo momento, seja possível o retorno da família sem constrangimento. Esta abertura pode ser obtida de diferentes maneiras, dependendo da forma como está se interrompendo o atendimento, já que nem sempre se torna possível uma sessão de fechamento. Portanto pode ser um contato telefônico, via e-mail ou um informe dirigido a todos os membros da família. De maneira geral estes recursos têm se demonstrado na prática, bastante proveitosos e geradores de fechamentos produtivos tanto para as famílias quanto para os terapeutas.

Dentre todas as perspectivas, se devem revisar a teoria rogeriana e se refletir criticamente sobre ela, permitindo um relacionamento aberto, facilitando a troca de experiência e a elaboração de um pensamento científico humanístico, compreendendo o seu próprio comportamento face ao relacionamento médico-paciente numa aplicação do diagnóstico global, Ouvindo e respeitando o paciente dentro de seu contexto sócio-cultural.

CONCLUSÃO

O modelo educativo proposto por Rogers, no âmbito da abordagem centrada na pessoa ê que designou a aprendizagem centrada no aluno, tem como objetivo principal permitir ao aluno uma participação ativa no seu processo de aprendizagem, ou, se quiser, no seu processo de crescimento pessoal, no pressuposto de que esta cooperação melhoraria a eficácia da ação pedagógica.

Neste sentido, entende-se que a qualidade da aprendizagem e o ato de aprender, não dependem apenas de um suposto coeficiente de inteligência ou do domínio de métodos e técnicas de estudo, mas sim de um ambiente (clima) que seja facilitador dessa aprendizagem e crescimento.

Como a qualidade do processo aprendizagem passa, por um lado, pela construção de uma relação pedagógica, com base na aceitação e compreensão da pessoa do aluno e, por outro, pelo pressuposto de que o aluno contém em si potencialidades para aprender e como tal terá motivação para fazê-lo, o papel do professor facilitador será, assim, o de estimular e desenvolver as potencialidades do aluno e simultaneamente manter a motivação necessária ao seu crescimento e desenvolvimento pessoal.

Desta forma, escola e professores podem ter um papel importante na descoberta dos interesses dos alunos e desenvolvê-los de forma a criar hábitos de pesquisa, que lhes permitam manter a motivação para aprender e encontrar métodos de estudo adequados às suas próprias necessidades. Mas, não basta enunciar estes princípios que à primeira vista, se nos afiguram harmoniosos. É necessário pô-los em execução, o que não deixa de exigir um esforço permanente por parte de quem educa. Nas palavras de Rogers (1986: 326 - 327):

Sem dúvida alguma o Rogers ao longo deste século foi de um contínuo desempenho no caminho da liberdade e da libertação das forças que no humano são motoras de atualização de potencialidades. Suas idéias foram incontestáveis, pois em um, ou outro momento, tem-se certeza que se depara com algum texto ou referência ao trabalho desenvolvido pelo referido autor.

Para se entender o contributo de Carl Rogers e seu aprofundamento psicoterapêutico são de suma importância que o mesmo seja inserido em nossa trajetória pessoal, pois se admitindo ou não, e tendo consideração a sua oposição de conceitos sobre o determinismo, e na sua atitude de confiança na capacidade do ser humano em se tornar livre e decidir sobre o seu próprio futuro.

A consciência do terapeuta de seus próprios sentimentos durante o atendimento terapêutico é um instrumento precioso. Rogers sugere que o terapeuta tome contato com seus sentimentos na relação terapêutica, por mais contraditórios que estes possam parecer, e que os deixe transparecer. Sugere também que se utilize deste recurso e descarte a possibilidade de ser um ator, que desempenhe o papel de terapeuta, adotando uma postura distante em prol de uma profissionalidade mal interpretada. Desta forma exige-se que a congruência deixe de ser uma técnica para ser uma atitude autêntica.

Por acreditar que as pessoas possuem uma tendência natural ao desenvolvimento e crescimento, tendência atualizante, Rogers desenvolve a teoria de que o indivíduo tende sempre ao seu melhor, qualquer que sejam as circunstâncias. Desta forma, se o terapeuta consegue criar um clima de aceitação positiva incondicional, empatia e congruência em relação ao cliente, este próprio ambiente atuará como um facilitador do desenvolvimento do indivíduo operacionalizando uma mudança de personalidade. Portanto, Rogers formula as condições "necessárias e suficientes" ao desenvolvimento do processo de mudança construtiva da personalidade.

. No atual contexto observa-se que seja imprescindível a abordagem centrada no cliente e que haja uma cumplicidade e liberdade do cliente ao falar de seus anseios, dúvidas, fracassos, angústias, etc., gerando com isso uma base sólida do terapeuta, que se põe no lugar do mesmo, para futuramente enfrentar seus medos e receios com determinação e procurando soluções satisfatórias para seu aprendizado.

Sem dúvida alguma a terapia é um meio para facilitar no diagnóstico do cliente, para lhe dar liberdade de expressar-se, deixando-lhe livre para opinar, declarar, usufruir da liberdade e oferecendo-lhes condições necessárias para suas buscas incessantes, para vi-lo-a ser e para tornar se uma pessoa sem obscuridades, dúvidas, angústias, medos (fobias), desespero, depressão, intranqüilidade, etc.

Entre estar e vir a ser, estar o fazer, o transformar e o inovar, para que ocorram mudanças no cliente. E a melhor maneira de se ajudar alguém é acreditar nela e em suas possibilidades para pensar, sentir, buscar e direcionar sua própria necessidade de mudança. É a partir daí, dessa crença na pessoa, da sua capacidade em se auto dirigir, que se busca tentar facilitar a vida das pessoas, oferecendo-lhes condições ideais, para que elas tenham maiores oportunidades para entrarem em contato consigo mesma

Para isso o papel do psicoterapeuta é o de facilitar através de alguns pressupostos básicos no intuito de colaborar, para que a pessoa possa buscar em si própria a sua direção. Ser aquilo que se é, ou seja, autêntico. A abordagem centrada na pessoa procura ajudar o outro a ser, pois se aceitando, a pessoa cria em si condições para repensar e caminhar em direção ao seu crescimento.

Alguns teóricos são antagônicos a sua opinião, pois afirmam que existem fatores ao alcance da consciência que motivam o comportamento, e que, o que a pessoa diz a seu respeito é colorido e deformado por várias espécies de defesa.

Em parte percebe-se que eles têm razão, mas mão deveu generalizar, pois nem sempre o cliente fantasia a si próprio, principalmente quando está com a auto-estima baixa. São vulneráveis, influenciáveis, mas não protótipos para se organizarem ou deturparem suas condições.

Muitas das idéias de Rogers consistiam em demonstrações, estratos da gravação das verbalizações do cliente e de seu auto-retrato e modificações que ocorrem no cliente enquanto cliente. A personalidade se revela através do que a pessoa diz a seu próprio respeito.

Ele também rejeita a noção de eventos passados e nos diz que eles exercem influência controladora sobre o comportamento presente, em termos de compreensão do sujeito não são as circunstâncias subjacentes é a vida pessoal, mas os eventos em que participa. O mais importante é a maneira como a pessoa percebe essas circunstâncias e eventos.

Sua contribuição mais importante reside no desenvolvimento da metodologia à pesquisa da técnica psicoterápica, e sua ênfase na importância de tal investigação.

De modo geral, ele cria um ponto de contato entre todos os seus construtos, temos como exemplo, o conflito interno que provoca sensação de vulnerabilidades e condutas defensivas, a ausência de estima ou apreço por parte de terceiros causam o aparecimento de condições de valor, e a presença de muitas condições de valor é que interferem na tendência à auto realização.

A terapia rogeriana é também um estudo do comportamento individual, onde se reconhece problemas e dificuldades nunca imaginadas. É como um mergulho no universo interior para um encontro com nossos fantasmas, sem a roupagem dos preconceitos culturais, sociais, religiosos ou ideológicos sem medo de inseguranças,

Esse mergulho nos permite um caminhar doloroso, pois nele descobre-se que não se é a pessoa maravilhosa que sempre se imaginou ser. Reconhecem-se mentirosos, inseguros, medrosos, maus pais ou mais amantes, mas em contrapartida, tudo isso gera felicidade ao sentir que foram identificados os problemas, que se pode lutar contra eles, ao saber que pode se mudar, recomeçar a vida com bases diferentes, e crescesse como pessoa,

Os princípios baseados nessa terapia podem ser enumerados da seguinte maneira: capacidade\de desenvolver suas próprias potencialidades, congruência (autenticidade na relação terapeuta-cliente), empatia (necessidade de uma relação em que o terapeuta esteja sinceramente interessado nos problemas do cliente e sinta junto com ele as suas dificuldades); aceitação incondicional (necessidade de o terapeuta aceitar o cliente incondicionalmente; tudo o que ele pensa.

Uma das características importantes dessa psicoterapia é a devolução do poder ao indivíduo. Assim, durante o tratamento o psicoterapeuta centra no paciente todo o processo. Ele não dirige, não interpreta não dita normas ou caminhos, apenas facilita ao cliente a busca de si mesmo.

Essa repercussão profunda na vida do indivíduo forma uma moral pessoal, tendo a si mesmo como compromisso básico. Pode-se ser livres sem se perder o senso de responsabilidade e se conviver feliz a partir de nossas escolhas individuais.

REFERÊNCIAS

CALVIN S. HALL et al LINDZEY Gardner. Teorias da Personalidade. Quatro ed. Porto Alegre: Artes medicas sul, 2000.

ROGERS, Carl. A Terapia Centrada no Paciente, Lisboa: Moraes Editores, 1995.

___________________ Teorias da Personalidade, 18ª. Edição, S. Paulo, Editora Pedagógica e Universitária. 1984.

______________ Tornar-se pessoa, 7ª ed., Lisboa. Moraes Editores, 1986.

ROGER, Carl et AL KINGET, Marian, - Relações Humanas e Psicoterapia. Belo Horizonte: Interlivros, 1977.

blogdalouse:Projeto de Pesquisa

INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR DA AMAZÔNIA-IESA

FACULDADE MARTHA FALCÂO

INCLUSÃO DO SURDO NO ENSINO SUPERIOR

Louse Marilane Poroca Costa

MANAUS

2008


Louse Marilane Poroca Costa


INCLUSÃO DO SURDO NO ENSINO SUPERIOR



ojeto de Pesquisa apresentado ao Curso de Especializaçã em Psicopedagogia da Faculdade Martha Falcão, como Pré-requisito para a obtenção de nota da Disciplina: Projeto de Pesquisa cientifica. Ministrada pela Profª. Msc. Maria do Carmo Andrade.



MANAUS
2008


SUMÁRIO

Introdução.............................................................................................................................................. .5

Tema............................................................................................................................... ...........................06

2 Delimitação do tema...................................................................................................................................

3 Formulação do problema........................................................................................................................7

4 Hipótese.......................................................................................................................................................

5 Objetivos:

5.1 Geral................................................................................................................................................09

5.2 Específicos...........................................................................................................................................

6 Justificativa............................................................................................................................................10

7 Referencial Teórico................................................................................................................................12

7.1 A educação especial no Estado do Amazonas: breve histórico....................................................

7.2 Formação do professor e o surdo..............................................................................................19

7.3 Os direitos da pessoa surda....................................................................................................... 20

7.4 A inclusão do sujeito surdo........................................................................................................26

7.5 Formação do professor frente à inclusão................................................................................. 28

8 Metodologia.......................................................................................................................................... 32

8.1 Tipo de Pesquisa..............................................................................................................................

8.2 Procedimentos para levantamento de informações............................................. ...................33

8.3 Amostragem e sujeitos da pesquisa ( ou população) ..............................................................34

8.4 Procedimentos da coleta de dados..................................................................................................

8.5 Instrumentos........................................................................................................ ......................35

9 Cronograma.................................................................................................................. ........................42

10 Recursos

10.1 Materiais..................................................................................................................................... 43

10.2 Humanos.....................................................................................................................................44

Considerações Finais

Referências

Apêndice

Anexos

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Pensar na inclusão é exigir uma mudança de postura frente ao processo de ensino e de aprendizagens diante da surdez. Portanto, compete um trabalho coletivo, apoiado por uma política democrática, na busca de uma ação interdisciplinar viabilizadora da proposta de uma educação inclusiva, de igual oportunidade, mesmo na diferença.

Para atender este horizonte pedagógico, fruto da transformação da escola, as universidades devem reorganizar seus programas curriculares, pesquisando, estudando e redefinindo os paradigmas educacionais, revisando estratégias e conteúdos, a fim de preparar o professor para a diversidade, pois a Educação Inclusiva só terá seus objetivos alcançados se todos os envolvidos neste processo vivenciarem atitudes e valores, tendo um olhar educativo coletivo e criativo.

A formação do professor passa a ser uma construção contínua. O professor na realidade da sala de aula, passa a ser mediador, pesquisador e motivador, ao tornar-se um colaborador no processo ensino–aprendizagem. É o agente determinante da transformação da escola, deve ser preparado adequadamente para gerenciar o acesso às informações e conhecimentos, interagindo, participando e transformando em aprendizagens às experiências sociais.

A escola brasileira não pode continuar ignorando o que acontece ao seu redor, anulando e marginalizando as diferenças nos processos através dos quais forma e instrui os alunos.

Não existe uma regra geral para se construir esta universidade inclusiva, uma universidade para todos. Mas, existem meios de aproximar-se cada vez mais deste ideal, ao encarar-se a transformação das universidades que temos hoje, da forma mais realística possível.

Tem-se que reformular as atitudes em relação aos alunos, pois a partir do momento em que, todos estiverem abertos a novos horizontes e conhecimentos, possibilita-se a atuação de forma eficiente dentro dessa equipe, onde são compreendidos por pessoas preparadas e incompreendidas por aqueles que são omissos e permanecem na ociosidade.

É utopia afirmar que se busca uma educação de qualidade e igualitária, onde não haja qualquer tipo de descriminação ou preconceito. Como haverá mudanças se repetem diariamente modelos de exclusão, onde cada um tem seu potencial e suas capacidades tolhidos?

Cada ser é insubstituível, deve-se cumprir o dever, mostrar a que fim se veio, predisposto a colaborar, acreditar e não “fazer” por “fazer”. Mas fazer acreditando no dever cumprido e com o “fazer” e “dever cumprido”, chega de mesmice e de continuísmo, vamos partir para as ações, de maneira a adaptar-se às particularidades da cada aluno.

Faz-se necessário que a universidade seja uma instituição com reflexões e investigações, onde possa incluir com qualidade e responsabilidade os alunos com necessidades especiais. E que não veja o aluno de forma assistencialista ou protecionista ou como seres incapazes de conquistas. Daí, a importância de se organizar no ensino superior serviços e ou programas institucionais que colaboram na troca de experiências e na viabilização sempre que necessário, de estratégias educativas adequadas a essa demanda, despertando para novas formas metodológicas de ensino e com possibilidades de avançar e aperfeiçoar-se na sua totalidade.

É importante pensar-se na necessidade de mudança nas posturas e concepções dos professores em relação ao aluno surdo. Todos os professores devem estar preparados para atender às necessidades desses alunos no contexto escolar e social, aceitando-os nas suas diferenças.

Também considera-se relevante a postura enquanto profissionais orientadores envolvidos com os professores, oferecendo-lhes suporte. Compreende-se que, não basta apenas transmitir novos conhecimentos, é preciso saber compreender, ouvir, atender as angústias, os anseios, as lutas e, principalmente, reconhecer as conquistas, por menores que sejam, pois é de pequenos fragmentos que se constroem pavilhões. Portanto, implementar espaços de ensino, pesquisa e extensão, para atender a essas problemáticas é comprometer-se com uma educação emancipatória.

A inclusão não é missão impossível é, isto sim, desafio superável. É uma questão de pensar, de querer e de fazer. É uma busca incessante de novas metodologias interativas, de estratégias de ensino para novas aprendizagens, é respeito e dignidade dos diferentes que estão presentes no nosso cotidiano.

Essa reflexão favorece o encontro de possibilidades, das capacidades de que cada um é dotado, facilitando a verdadeira inclusão. Visualizando-se a possibilidade de interação e extensão de si mesmo.

Diante da pesquisa realizada aponta-se novos caminhos para a organização de uma escola inclusiva, porém é preciso que cada um dos segmentos faça a sua parte, para que então se possa ter uma educação inclusiva mais digna e de qualidade para todos os surdos.

As pessoas surdas estão sendo excluídas de sala de aula no ensino superior quando não existe o intérprete e o acesso aos conhecimentos, ao serem discriminados, ao não participarem das atividades e trabalhos em equipe, quando não há um planejamento, onde sejam inseridos conteúdos de acordo com a realidade surda, quando não se sabe trabalhar com as diversidades e peculiaridades de cada um. Excluir é não permitir a inclusão desses alunos no ensino superior, é não dar formação continuada ao professor, é não trabalhar com as particularidades do sujeito surdo, é a não adaptação ao novo e às mudanças, é não interagir com o intérprete, é a não inserção desses alunos no processo ensino-aprendizagem, é procurar não se alicerçar, solidificar e desenvolver o potencial desses sujeitos, permitindo que o tradicional permaneça e não buscando o novo para a inclusão desses alunos.

Para atender a esse horizonte pedagógico, fruto de transformação, as universidades devem pesquisar, estudar e redefinir os paradigmas educacionais, revisando estratégias e conteúdos de formação, a fim de preparar o professor para a diversidade, pois a educação inclusiva só terá seus objetivos alcançados, se todos os envolvidos neste processo vivenciarem atitudes e valores, tendo um olhar educativo coletivo e criativo.

Ao incluir esses sujeitos deve-se mudar as práticas pedagógicas, valorizando as diferenças, sem discriminar os alunos, nem segregá-los.

Os professores podem reagir de forma diferenciada frente às práticas pedagógicas nas universidades inclusivas, ao ignorar o processo de mudança por insegurança, sem tomar conhecimento do que está acontecendo ou demonstrando preconceito devido a falta de informação e sobre o estabelecimento de pré-concepções, ou ainda, pode reagir de maneira a aceitar a idéia da mudança do ensino, reagindo de forma positiva e reconhecendo a validade da sua atitude, evidenciando que está aberto tanto para a discussão sobre a inclusão como para aceitação de um aluno surdo em sala de aula, num esforço para encontrar respostas para essa situação. Os professores da Faculdade Martha Falcão procuram interagir lidando com o novo e enfrentando os desafios reais do ensino, adaptando-se as exigências da instituição inclusiva, pois, no cotidiano de sua prática educativa, consegue sustentar o seu trabalho com qualquer aluno e em qualquer ambiente escolar.

A formação do professor deve contemplar a reflexão sobre os valores da educação, vivência interdisciplinar, trabalho em equipe, pesquisa e construção de competências, suscitando o prazer de aprender com habilidades para apresentar e explicar os conteúdos de forma interessante, numa construção da pessoa humana, dos seus saberes e aptidões, e da sua capacidade de discernir e agir. O questionamento da própria prática, as comparações, análises, investigações e soluções de problemas, levam os surdos, a aprender, a aprender a pensar e a oferecer possibilidade de investigação individual e coletiva.

Notadamente, para não excluir e tornar possível a inclusão, a formação do professor deve estar alicerçada no estabelecimento de parceria entre os implicados no processo educativo, dentro e fora da universidade, nos aspectos metodológicos e nas estratégias pedagógicas que possibilitem a construção coletiva do conhecimento.

A formação dos professores surdos deve ter o compromisso de incluir os excluídos da universidade, pois não lhe incute a idéia do especial da educação, que redirecionada os objetivos e práticas de ensino, pelo reconhecimento e valorização das diferenças.

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