Principais Transtornos de Aprendizagem e suas intervenções Possíveis
Dalva Dias – Psicopedagoga
Especialista em Gestão Escolar e Psicopedagogia
É preciso fazer uma intervenção ré educativa em métodos tradicionais que em nada contribuem para o sucesso escolar. Esses métodos usam características e variáveis de produto, com pouca atenção sobre outras variáveis de processo, também importantes à luz do processo ensino-aprendizagem.
Como é o caso dos métodos pedagógico-ré educativos de leitura, escrita (ortografia) e de calculo, os quais esta análise abordará. Estes métodos precisam ter fundamentação teórica que os enquadre. Apresentem objetivos, estratégias de mediação e de interação, com conteúdos psicolinguísticos (fonológicos, semânticos, sintáticos etc.) e com rotinas psicofuncionais, cognitivas e matacognitivas e subaquisições da leitura: síntese, análise, compreensão, ideação etc.), bem como estratégias de intervenção de informação, com reforços sociais, com técnicas de comportamento e com enfoque direto em outras variáveis significativas da aprendizagem.
Isto se faz necessário, pois, segundo Drouet (1995), em Distúrbio de Aprendizagem, “(...) o desenvolvimento é um processo contínuo É preciso, portanto, um certo grau de relacionamento entre todas as funções, além de uma linguagem interior já adquirida, para chegar à escrita e à leitura (...)”. (p. 17)
Para que escrita ocorra, é necessária uma ação conjunta das seguintes aptidões: discriminação auditiva; composição e decodificação dos sons; discriminação visual; organização e orientação dos elementos no espaço; seqüência temporal;coordenação dos movimentos finos; conhecimento e controle do próprio corpo; noção de lateralidade.
Não é fácil fazer uma classificação dos distúrbios que prejudicam a aprendizagem, pois não há uma definição do que seja um distúrbio de comportamento, nem que seja um comportamento considerado normal. Qualquer definição de mudança ou variação de um comportamento será referente ao ambiente cultural, social e histórico no qual o individuo está inserido. Se este apresenta modo de agir com características de comportamento da maioria dos outros elementos de seu grupo social, isto é considerado normal. Caso ele se afaste das regras ou normas sociais estabelecidas, isto é, dos padrões do grupo, seu comportamento é considerado anormal.
A criança tem um distúrbio de comportamento quando ela apresenta desvios da expectativa de comportamento do grupo etário a que pertence. Ou seja, quando ela não está ajustada aos padrões da maioria desse grupo e, portanto, seu comportamento é perturbado, diferente dos demais. Nesse caso a criança pode até sofrer punições por parte de seus companheiros ou de seus superiores. E muitas vezes seu comportamento pode se manifestar como um problema para a sua aprendizagem. (DROUET, 2003, p. 77)
Todos os distúrbios – da fala, da audição, emocionais, do comportamento etc. – têm sua origem em causas diversas, constituindo-se em empecilho à aprendizagem. O conhecimento de suas causas, sua origem, seus sintomas e, se possível, seu tratamento, interessam a equipe multidisciplinar ligada a educação e, principalmente ao educador que se preocupa com a aprendizagem e muitas vezes não sabe com lidar com esses problemas bastante comuns na sala de aula, que embora sejam de origens diversas, constituem obstáculos à aprendizagem. Por isso,´é importante conhecê-los para poder encaminhá-los a um profissional competente.
Disgrafia – É a dificuldade na utilização dos símbolos gráficos para exprimir idéias. Caracteriza-se pelo traçado irregular das letras e pela má distribuição das palavras no papel. A criança consegue copiar um texto, porém, quando esse mesmo texto é ditado, ou então quando esse texto é uma dissertação, surgem sérios problemas de escrita. Cool (1996), (apud PORTO, 2007, p. 65)
Características:
· O individuo não possui dificuldades visuais nem motoras, mas não consegue transmitir as informações visuais ao sistema motor. Deficiência de “transmissão”.
· Fala e lê, mas não encontra padrões motores para a escrita de letras, números e palavras.
· Não possui senso de direção, falta-lhe equilíbrio.
· Pode soletrar oralmente, mas não consegue expressar idéias, por meio de símbolos visuais, pois não consegue escrever.
Intervenção:
Avaliação multidisciplinar e acompanhamento Psicopedagogico, usar o espaço físico e material didático (sulfite, caderno, cartazes etc.), balé desenvolve o equilíbrio e ajuda o desenvolvimento da letra cursiva (letra pequena, traçada de modo rápido e corrente)
Disortografia – É a incapacidade de apresentar uma escrita correta, com o uso adequado dos símbolos gráficos. A criança não respeita a individualidade das palavras, junta palavras, troca sílabas e omite sílabas ou palavras.
Tem sido definida erroneamente como letra feia ou letra de médico. Na verdade, segundo (OLIVIER, 2007, p.42), “trata-se de algo mais complexo do que apenas letra feia.”
Ela aponta o balé clássico, como forma de desenvolver o equilíbrio e ser útil no tratamento de vários distúrbios, desenvolve também a letra cursiva, o que pode ser útil para solucionar a letra feia, quando não é fruto de nenhum distúrbio.
A disortografia, mais complexa, requer exames e testes específicos para detectar a causa e tratamento adequado. Porém, antes de qualquer teste e exame, é preciso analisar a classe social e a forma como o aluno foi ou está sendo educado e alfabetizado. Se a criança convive com pessoas que pronunciam e escrevem incorretamente as palavras é muito difícil ela aprender de forma correta, na escola.
Discalculia – É o termo usado para indicar dificuldade em matemática. O aluno pode automatizar os aspectos operatórios (as quatro operações, contas, tabuada), mas encontra dificuldade em aplicá-los em problemas. Pelo fato de não entender o enunciado deste, porque tem dificuldade na leitura do mesmo. Segundo Drouet (2003, p. 131), “para os disléxicos graves e para as crianças com DCM, até as operações tornam-se difíceis, porque eles invertem os números ou então sua seqüência”. A criança com DCM luta, na escola contra a intolerância dos colegas e professores e, em casa, contra a impaciência dos familiares. Quando seu nível mental é bom, ela consegue superar essas perturbações, mas poderão persistir alguns sintomas, como hiperatividade, desajeitamento, desorientação espacial, dislexia, disgrafia, dislalia e discalculia.
Dislalia – É má pronúncia das palavras, que caracteriza-se pela omissão ou acréscimo de fonemas, trocando um fonema por outro ou distorcendo-os, ou ainda trocando sílabas. Dessa forma, os sintomas da dislalia consistem em omissão, substituição, acréscimo ou deformação dos fonemas. Tem-se como exemplo, o Cebolinha, do escritor Maurício de Souza, que apresenta dislalia, trocando o som da letra R pelo da letra L
Pode ser causado pela malformação ou alterações na boca, na língua e no palato (malformações congênitas ou como conseqüência de traumatismo dos órgãos fonadores). Por outro lado, certas dislalias são causadas por enfermidades do sistema nervoso central ou pode não haver nenhuma alteração orgânica, a qual denomina-se de Dislalia Funcional.
Pode ser causada por hereditariedade, limitação ou alterações emocionais. Até os quatro anos, os erros na linguagem são considerados normais. Depois, se acriança continuar falando errado, precisará passar por exames específicos para detectar as causas e os possíveis tratamentos.
A dislalia pode afetar também a escrita. O psicopedagogo, ao detectá-la deve encaminhar a criança para um fonoaudiólogo para tratamento específico e, caso apresente falhas de escrita e de leitura, tratá-lo em conjunto (fonoaudiólogo e psicopedagogo) e com outros profissionais acaso se faça necessário.
Atualmente um dos distúrbios de aprendizagem mais citado e divulgado é a dislexia – incapacidade apresentada pelo indivíduo na leitura e escrita. Ela apresenta um tipo de imaturidade cerebral, o que ocasiona a falta de reconhecimento visual e auditivo dos símbolos verbais. Sua natureza funda-se em uma base neurológica. É provável ter no mapeamento uma área específica relacionada às dislexias, porém não existe marca de comprometimento cerebral em testes. Por isso, requer uma atenção especial para conhecê-la mais especificamente e, assim, poder encaminhar a criança portadora desta perturbação inicialmente a um psicopedagogo que fará a avaliação do caso e se necessário indicará outros profissionais para o sucesso do tratamento.
De acordo com Condemarin e Blomquist que apresentam seu entendimento sobre dislexia,
Entendemos por dislexia específica ou dislexia de evolução um conjunto de sintomas reveladores de uma disfunção parietal (o lobo do cérebro onde fica o centro nervoso da escrita), geralmente hereditária, ou às vezes adquirida, que afeta a aprendizagem da leitura num contínuo que se estende do leve sintoma ao sintoma grave. A dislexia é freqüentemente acompanhada de transtornos de aprendizagem da escrita, ortográfica, gramática e redação. A dislexia afeta os meninos em uma proporção maior do que as meninas. (CONDEMARIN e BLOMQUIST apud DROUET, 2003, p. 137)
Assim, a dislexia se refere a um distúrbio de aprendizagem que atinge cada vez mais crianças com dificuldades na leitura e escrita. Essas crianças não identificam sinais gráficos, letras ou qualquer código que caracterize um texto, mesmo que seja considerada uma criança normal em todos os aspectos (inteligência, saúde e órgãos sensoriais, estado emocional, motivação e educação adequada). Ressalta-se que por trás de uma dificuldade específica de aprendizagem, existe sempre um elemento biológico, hereditário, ou seja, há uma tendência de que a dificuldade ocorra em outros membros da família.
Por isso, precisa-se dar atenção a alunos que apresentam um histórico de repetência, não consegue ler e escrever, soletrar, não tem associação simbólica em seqüência, apresenta dificuldade em nomear objetos, entender a tabuada. Assim, pode-se estar diante de alunos disléxicos. Então, logo que for constatada essas características deve-se encaminhar a profissionais qualificados que saibam lidar com esse distúrbio. E a escola por sua vez, deve ter sensibilidade e competência para não permitir que a criança portadora deste distúrbio seja humilhada, nem destituída de seu potencial, deve conduzi-la a descobrir suas próprias habilidades e seu próprio caminho de aprender.
Sabe-se que a criança portadora de dislexia não tem comprometimento mental ou sensorial, tão pouco porque teve seu desenvolvimento comprometido por gestação inadequada, nascimento prematuro ou alimentação imprópria. É fato que ela tem um componente genético, com exceção em caso de acidente cerebral vascular (AVC).
Olivier (2007) aconselha aos disléxicos a pratica de esportes para desenvolver a coordenação motora, raciocínio, agilidade etc. E aponta a natação como um dos melhores, em seguida os esportes com bola (futebol, vôlei etc.). Como também todas as atividades artísticas, destacando-se o balé e o teatro.
Por tudo isso, o professor tem papel fundamental no auxílio do aluno disléxico, estimulando-o em aulas de criatividade, não exigir bom desempenho em aulas teóricas ,não exigir leitura em voz alta sem seu consentimento não ridicularizá-lo nem permitir que os colegas o ridicularizem por não acompanhar a turma. Deve-se incentivá-lo nas coisas que ele gosta e faz bem feito, estimulá-la a observar as palavras e falar francamente sobre suas dificuldades, conduzindo-a a reconhecer que pode fazer muitas coisas bem-feita. Então, cabe ao professor usar toda sua criatividade e empenho para tornar suas aulas estimulantes e proveitosas a todos os alunos, independentemente de apresentarem distúrbio de aprendizagem.
Os distúrbios da motricidade por sua vez, dizem respeito aos transtornos psicomotores que compreendem as funções psíquicas e neurológicas, além de um atraso na maturação do sistema nervoso central. Tendo como característica principal a falta de coordenação entre o que se pretende e a ação propriamente dita, o que dificulta no indivíduo capacidade de expressar-se pelo corpo. Isto ocasiona distúrbios afetivos e, problemas de aprendizagem.
Outro distúrbio muito freqüente em crianças em idade escolar é a hiperatividade, que é uma perturbação psicomotora. Não é um comportamento apenas com excesso de atividades, mas também com a dinâmica em relação aos objetos e a seu próprio corpo. Ou seja, as crianças hiperativas não têm controle motor, o que ocasiona movimentos bruscos e inadequados, expressão facial descontrolada, fala e respira com dificuldade, tem mudança freqüentes de humor e instabilidade afetiva.
A Síndrome de Déficit de Atenção em Hiperativos – também conhecida como Transtorno de Déficit de Atenção em Hiperativos (TDAH), ocorre quando uma formação imatura deixa passar todo tipo de estímulo, impedindo a formação de um foco de atenção. Sendo sinais de alerta da falta de atenção ou dificuldade de concentração: dispersividade, aparente hiperatividade, dificuldade de concentrar-se, dificuldade de manter uma atividade em curso.
A TDAH é caracterizada por uma hiperatividade exagerada, tornando a criança irritada, impaciente para brincar, inclusive quebrando constantemente seus brinquedos, chora muito e tem sono irregular.
José e Coelho (1999), (apud PORTO, 2007, p. 69), apontam como característica fundamental desse transtorno “um padrão persistente de desatenção, impulsividade e/ou hiperatividade-impulsividade que é mais freqüente e severa que o tipicamente observado em indivíduos em um nível comparável de desenvolvimento”.
As pessoas com TDAH apresentam geralmente os três tipos de problemas, mas com diferentes graus de intensidade.
A criança é hiperativa, desatenta e/ou impulsivas se apresenta: desatenção, falta de atenção em detalhes, ou erro por descuido; dificuldade de se concentrar em tarefas ou jogos; desatenção quando lhe dirigem a palavra diretamente; não segue instruções e falha em terminar os deveres da escola ou tarefas do dia-a-dia, não consegue organizar tarefas e atividades; resistência ou desagrado em desenvolver tarefas que exijam esforço mental constante – trabalhos escolares e lições de casa -; tem facilidade em perder objetos necessários as tarefas escolares ou atividades – material escolar, brinquedos -; é distraída, esquece das atividades diárias; é inquieta, mexe-se na cadeira, balança os pés, movimenta as mãos, levanta-se da cadeira com freqüência na sala de aula ou em outras situações em que se espera que permaneça sentada; corre ou pula excessivamente em situações inapropriadas; dificuldade em participar de jogos de laser em silêncio; parece estar sempre, segundo Porto, a “mil por hora” ou a “todo vapor”; fala sem parar; costuma interromper conversas e não espera que terminem frases para respondê-las; não sabe esperar sua vez nos jogos, nas brincadeiras e nas filas; interrompe assuntos e faz perguntas antes da hora.
Pode-se intervir da seguinte forma: organizar a sala de aula, firmando as expectativas do professor na realização de cada tarefa, rotinas diárias, recursos visuais e auditivos. Verificar se possui todo material para execução da tarefa; caso contrário, deve-se ajudá-lo a consegui-lo; dividir as atividades em unidades menores, pedir-lhe que as resolva e avisar quando terminar de fazê-las; iniciar as aulas pelas atividades que requerem atenção, deixando para o final aquelas que são mais “agradáveis e estimulantes”. Segundo Relvas (2007).
O importante e ter em mente que o aluno com TDAH aprende melhor as atividades estruturadas. Se possível, utilizar musica como fundo musical para proporcionar um clima agradável, harmônico e tranqüilo.
Sem dúvida, a estratégia mais geradora de mudança tem sido adotar uma atitude positiva, como elogios, e recompensa pelos comportamentos adequados, já que os estudantes com TDAH são sempre chamados à atenção para o que fazem errado..
Quando o estudante ficar agitado, frustrado ou atrapalha o trabalho de sala de aula, redirecioná-lo para outra atividade ou situação. Por exemplo, mandá-lo buscar ou levar um material na secretaria, permitir que saia para dar uma volta, beber água, combinar sinais discretos para chamar-lhe a atenção ou lembrá-lo dos acordos.
Na sala de aula o aluno deve sentar próximo do professor, para que este possa acompanhar de perto seu trabalho, o aluno deve ficar longe das janelas, de porta e de colegas que o importunem. Achar um meio termo entre a escassa motivação visual e os estímulos em excesso e, finalmente, quando possível, privilegiar turmas menores.
A gagueira é um Distúrbio da fala, que prejudica a aprendizagem, principalmente da leitura. E de acordo com Drouet (2003), há várias teorias sobre suas causas. A teoria de Koop, que é neurológica e que atribui a gagueira a retardos e deficiências motoras mais ou menos graves.
Estatísticas revelam que há uma incidência muito grande de crianças gagas oriundas de famílias com este distúrbio. Isso deve-se ao fato da ansiedade dos pais gagos, que manifestam exagerada preocupação ao menor distúrbio da fala, apresentada pelos filhos, com receio de que eles apresentem o mesmo problema. Essa atitude provoca ansiedade na criança, o que pode determinar a instalação de uma gagueira permanente, não de origem hereditária, mas desencadeada pelo comportamento dos pais..
A hipótese mais provável e a que atribui a gagueira a uma predisposição do indivíduo. Neste caso, manifesta-se em crianças sensíveis e emotivas que, quando submetidas a pressões, desestruturam-se emocionalmente. Assim, seus conflitos internos podem expressar-se sob forma de tiques nervosos ou de gagueira.
E finalmente os distúrbios emocionais que são os que mais perturbam as crianças causando angustiam e depressão. Esses sentimentos podem ser causados pela própria família ou pela escola. Os pais muito severos, exigentes ou ansiosos podem originar na criança medo do professor, fobia da escola ou insegurança.
A escola por sua vez, por seu ambiente de disciplina de estudo obrigatório, de regras e ordens pode ter uma influência negativa na criança.
Diante de todos estes contextos, cabe ao professor manter-se atento à série de descobertas feitas pelas crianças, possibilitando-lhes o máximo de oportunidades de ação, dando atenção a cada um dos alunos, encorajando-os a construir e a se conhecer e aos outros. Incentivar que façam, do que propriamente dar respostas, essas são algumas das atribuições do professor que desenvolve a relação entre cognição e afetividade de forma dinâmica.
E a relação estabelecida com o grupo como um todo e a pessoal com cada aluno é diferenciada em todos os aspectos qualitativos e cognitivos, respeitando-se a maturidade de seu pensamento e a individualidade. Cada aluno está em um nível de desenvolvimento e, a partir deste dado, deve o professor respeitar a ação no ritmo, no tempo peculiar de cada um, sem antecipá-lo na ação, exceto em situações frustrantes para ele, Logo, deve o professor trabalhar não só como grupo todo, mas também as crianças uma a uma.
Para ser validada toda educação, toda ação educativa deve necessariamente ser precedida de uma reflexão sobre o homem e de uma análise do meio de vida concreto, do homem concreto a quem queremos ajudar a que se eduque. Se vier a faltar tal reflexão sobre o homem, corre-se o risco de adotar métodos educativos e maneiras de agir que reduzem o homem a condição de objeto, quando a sua vocação é a de ser sujeito e não objeto. (FREIRE, 1999) ,