Permitir fazer avaliações com tempo extra, sozinho e com tutor para explicar o que cada questão está pedindo.
As avaliações devem conter poucas questões, com enunciados claros e simples.
Evitar situações constrangedoras, como por exemplo, pedir para ler em voz alta.
GERAL:
Dificuldade em seguir muitas ordens ao mesmo tempo. Por exemplo; “Abra o livro de história na página 39, faça agora os exercícios 1, 2 e 3 no caderno , e os exercícios 4 e 5 faça em casa numa folha de monobloco para ser entregue até 4ª feira.”
Problemas com coordenação motora fina: pintar, desenhar, amarrar, costurar.
Problemas com a coordenação motora grossa: falta de habilidade nos esportes, a criança é estabanada, derruba coisas da carteira.
O disléxico tem muita dificuldade para aprender uma segunda língua, uma vez que a relação fonema / grafema segue um padrão diferente. Porém é capaz de aprender “de ouvido”.
Baixa resistência á frustração, devido aos repetidos fracassos.
Resistência á atividades que exijam leitura e escrita.
Resistência á atividade em grupo, não querem se expôr.
Geralmente escrevem pouquíssimo, ou respondem somente “SIM” ou “NÃO”, ás questões escritas, devido a seu medo de errar..
Sentimento fortíssimo de menos valia.
Podem se transformar no “fantasma” da classe , no “palhaço” ou no “contraventor”.
OUTRA SUGESTÕES
- Nomear tutores, colegas de classe que tenham dom de ajudar.
- Dar dicas e atalhos, jeitos de fazer associações que ajudem a lembrar-se dos pontos da matéria.
-Recorrer a diferentes tecnologias, ex: CDRom, disquetes com a matéria gravada.
-Realizar vários tipos de trabalhos práticos valendo para nota, apresentados em diferentes expressões e linguagens, envolvendo estudo, pesquisa, criatividade e experiências diversas.
- No aprendizado da segunda língua, realizar , em alternativa á avaliação, pesquisas sobre a cultura inglesa, americana, hispânica, alemã ou francesa, dependendo da língua ensinada.
-Permtir a prova de um determinado ponto da matéria, ser um desenho..A criança pode desenhar uma cidade medieval, por exemplo.
-Permitir o uso de gravadores e máqina fotográfica nas aulas, nos momentos apontados pelo professor.
-Solidariedade, ênfase nos pequenos sucessos, muito elogio. Estar ciente que o disléxico se cansa muito nas tarefar escritas principalmente.
-Evitar expo-lo em peças, jogral, ou qualquer atividade que envolva memória de textos.
-Evite rotula-los.
“Dê ao aluno as possibilidades de aprender do jeito que ele aprende”
Fontes:
Prof. Mário Angelo Brággio – “INCLUSÃO DO DISLÉXICO NA SALA DE AULA”
Dra. Ana Luiza Amaral Borba- psicopedagoga-psicóloga – “COMO LIDAR COM O DISLÉXICO NA SALA DE AULA”
Dr. Jaime Zorzi – fonoaudiólogo- “RELAÇÃO ENTRE ORALIDADE E ESCRITA : PROGRAMA DE ESTIMULAÇÃO Á LINGUAGEM”
Profa. Dra. Alessandra Copovilla, médica pesquisadora USP – “DESENVOLVIMENTO DA LEITURA E ESCRITA”
Dra Tânia Maria de Campos Freitas –psicopedagoga clínica-“ALTERAÇÃO NO PROCESSO DE LEITURA E ESCRITA”
Dra. Maria Eduarda F. De Carvalho- psicopedagoga especialista em descalculia - “O RACIOCÍNIO LÓGICO E A MATEMÁTICA”
Dra. Ana Alvarez-fonoaudióloga-“ATENÇÃO, MEMÓRIA E APRENDIZADO”
Dra. Maria Inês Fernandes- fonoaudióloga- “APRENDIZAGEM DA LEITURA E ESCRITA.”
Seminários realizados pela ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE DISLEXIA, 2005.
Sally Shaywitz, M.D.- “OVERCOMING DYSLEXIA”
A. Marshall-“A GUIDE TO CHILDREN WITH DYSLEXIA”
Nenhum comentário:
Postar um comentário