sábado, 13 de agosto de 2011

Blogdalouse:Escrita e Leitura(Continuação)

Permitir fazer avaliações com tempo extra, sozinho e com tutor para explicar o que cada questão está pedindo.

As avaliações devem conter poucas questões, com enunciados claros e simples.

Evitar situações constrangedoras, como por exemplo, pedir para ler em voz alta.

GERAL:

Dificuldade em seguir muitas ordens ao mesmo tempo. Por exemplo; “Abra o livro de história na página 39, faça agora os exercícios 1, 2 e 3 no caderno , e os exercícios 4 e 5 faça em casa numa folha de monobloco para ser entregue até 4ª feira.”

Problemas com coordenação motora fina: pintar, desenhar, amarrar, costurar.

Problemas com a coordenação motora grossa: falta de habilidade nos esportes, a criança é estabanada, derruba coisas da carteira.

O disléxico tem muita dificuldade para aprender uma segunda língua, uma vez que a relação fonema / grafema segue um padrão diferente. Porém é capaz de aprender “de ouvido”.

Baixa resistência á frustração, devido aos repetidos fracassos.

Resistência á atividades que exijam leitura e escrita.

Resistência á atividade em grupo, não querem se expôr.

Geralmente escrevem pouquíssimo, ou respondem somente “SIM” ou “NÃO”, ás questões escritas, devido a seu medo de errar..

Sentimento fortíssimo de menos valia.

Podem se transformar no “fantasma” da classe , no “palhaço” ou no “contraventor”.

OUTRA SUGESTÕES

- Nomear tutores, colegas de classe que tenham dom de ajudar.

- Dar dicas e atalhos, jeitos de fazer associações que ajudem a lembrar-se dos pontos da matéria.

-Recorrer a diferentes tecnologias, ex: CDRom, disquetes com a matéria gravada.

-Realizar vários tipos de trabalhos práticos valendo para nota, apresentados em diferentes expressões e linguagens, envolvendo estudo, pesquisa, criatividade e experiências diversas.

- No aprendizado da segunda língua, realizar , em alternativa á avaliação, pesquisas sobre a cultura inglesa, americana, hispânica, alemã ou francesa, dependendo da língua ensinada.

-Permtir a prova de um determinado ponto da matéria, ser um desenho..A criança pode desenhar uma cidade medieval, por exemplo.

-Permitir o uso de gravadores e máqina fotográfica nas aulas, nos momentos apontados pelo professor.

-Solidariedade, ênfase nos pequenos sucessos, muito elogio. Estar ciente que o disléxico se cansa muito nas tarefar escritas principalmente.

-Evitar expo-lo em peças, jogral, ou qualquer atividade que envolva memória de textos.

-Evite rotula-los.

“Dê ao aluno as possibilidades de aprender do jeito que ele aprende”

Fontes:

Prof. Mário Angelo Brággio – “INCLUSÃO DO DISLÉXICO NA SALA DE AULA”

Dra. Ana Luiza Amaral Borba- psicopedagoga-psicóloga – “COMO LIDAR COM O DISLÉXICO NA SALA DE AULA”

Dr. Jaime Zorzi – fonoaudiólogo- “RELAÇÃO ENTRE ORALIDADE E ESCRITA : PROGRAMA DE ESTIMULAÇÃO Á LINGUAGEM”

Profa. Dra. Alessandra Copovilla, médica pesquisadora USP – “DESENVOLVIMENTO DA LEITURA E ESCRITA”

Dra Tânia Maria de Campos Freitas –psicopedagoga clínica-“ALTERAÇÃO NO PROCESSO DE LEITURA E ESCRITA”

Dra. Maria Eduarda F. De Carvalho- psicopedagoga especialista em descalculia - “O RACIOCÍNIO LÓGICO E A MATEMÁTICA”

Dra. Ana Alvarez-fonoaudióloga-“ATENÇÃO, MEMÓRIA E APRENDIZADO”

Dra. Maria Inês Fernandes- fonoaudióloga- “APRENDIZAGEM DA LEITURA E ESCRITA.”

Seminários realizados pela ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE DISLEXIA, 2005.

Sally Shaywitz, M.D.- “OVERCOMING DYSLEXIA”

A. Marshall-“A GUIDE TO CHILDREN WITH DYSLEXIA”

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