O professor deve ser mais conscientes, críticos, participativos e comprometidos com a construção de uma sociedade mais democrática.
Apesar de existirem professores surdos, são poucos os habilitados para atender uma demanda tão ampla no sistema de ensino brasileiro. E também são poucos os professores ouvintes de surdos, que de uma maneira ou de outra conhecem a língua de sinais, contudo são esses profissionais, que atuam na educação dos surdos.
Percebe-se que estes fatos estão presentes na nossa educação pública e que raramente encontra-se escolas que utilizem a língua de sinais em sala de aula.
O professor não estar preparado para receber o aluno surdo. E isso ocorre com a maioria dos professores da rede regular de ensino. Quando receber esse aluno, tem idéias preconcebidas ou concepções equivocadas, e isso influência e favorece em equívocos a respeito dos mesmos, com a formação de distorção de imagens, a respeito desses surdos e com idéias depreciativas que afetarão as suas práticas pedagógicas em sala de aula.
A qualidade do trabalho na escola é uma preocupação contínua, porque o que se observa é que a escola fabrica excelentes copistas, os quais muitas vezes, não tem condições de escrever um texto, devido, a falta do português e da sua gramática.
Também ocorre essa dificuldade com a leitura, pois os surdos muitas vezes não conseguem decodificar as palavras, e têm dificuldades em compreender e interpretar o que lêem.
Como os surdos irão aprender frente a uma sala de 30 alunos, e onde o professor não tem ajuda de ninguém e mascara a aprendizagem desses alunos ficando evidente que a inclusão está sendo feita de maneira errada, impossibilitando-os no seu processo educativo, e transformando a sala de aula, em um depósito, e levando-os ao fracasso escolar.A formação dos surdos como professor ouvinte deve ser:
- Investir na formação de professores de surdos, também em nível superior com capacitação dos mesmos no conhecimento da cultura, comunidade e língua dos surdos;
- Que os professores de surdos sejam orientados para a compreensão e defesa do que sejam os direitos dos surdos;
- Como requisito de admissão na comunidade escolar, recomenda-se que o professor conheça a língua de sinais de modo a garantir a formação do professor surdo.
A formação do professor surdo deve ser a de:
- Incentivar os surdos;
- Garantir a equiparação salarial do professor surdo e plano de carreira em vigor;
- As escolas de surdos devem favorecer a profissão do professor surdo, garantindo-lhes prioridade de trabalho;
- Assegurar que no curso de formação para os professores surdos exista currículo específico sobre todas as implicações da surdez (educacionais, culturais, vocacionais...) bem como sobre língua de sinais (estrutura, morfologia, sintaxe...).
- Na contratação de professores, observar que o professor surdo é o modelo adulto para a criança surda;
- Considerar os professores surdos como educadores;
- Assegurar nas reuniões de escola onde tem professor surdo à presença de intérprete a fim de que o professor surdo tenha suas opiniões respeitadas.
Tudo isso de acordo com a Federação Nacional de Educação dos Surdos (FENEIS). Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos.
Grande parte dos professores não possui nenhuma base sobre a inclusão. E só vão buscar apóio quando esses alunos estão em sala de aula. Muitas vezes ele se desvia de seu papel de educador, sai do seu foco, e atua como assistente social ou médico, focando a reabilitação e não a educação do surdo. O professor deve partir do princípio em que, deva aproveitar as habilidades e aprender a lidar com suas dificuldades tenha surdez ou não.
De um lado temos professores com tendências opostas da educação inclusiva, e de outro, constata-se uma inegável mudança de postura, concepções e atitudes, por pesquisadores, formadores de opiniões e do público em geral. Nessa perspectiva se potencializa em movimento de transformação da realidade para se conseguir reverter o percurso de exclusão dos surdos no sistema educacional.
Delegar ao professor toda a responsabilidade de promover a inclusão dos alunos com necessidades educacionais especiais, é um erro, pois a adoção dessa postura deveria ser de toda a estrutura da escola.
A formação do professor para o trabalho em equipe, o conhecimento sobre currículo e as possíveis adaptações curriculares cabíveis as necessidades individuais dos alunos, o conhecimento sobre o conteúdo, a metodologia de ensino e as possibilidades de reflexão sobre as ações realizadas na sala de aula são questões a serem trabalhadas por toda a equipe da instituição escolar, e não somente pelo professor que recebe a criança com alguma dificuldade ou necessidade especial.
É fundamental que os professores de qualquer nível de ensino, acreditem nesta nova modalidade e estejam motivados para realizar, para que, no terreno das escolas, as diretrizes sejam concretizadas.
A proposta educacional atual indica que o professor não é mais um “transmissor do conhecimento” mas sim “construtor”. Sendo assim, seu planejamento deverá respeitar e se adequar a individualidade dos seus alunos, modificando algumas atividades e estratégias de ensino. Para isso precisa de apóio, tempo destinado a isto, capacitação e desejo de mudança.
III - METODOLOGIA
1ª ETAPA: LEVANTAMENTO BIBLIOGRÁFICO E ESTUDO DE CASO
Nosso trabalho foi constituído de levantamento bibliográfico onde se expõe o pensamento de vários autores versando sobre a contextualização da inclusão do aluno surdo no ensino superior, onde se consultou o maior número de obras publicadas, e organiza-se às várias opiniões, de forma lógica, mostrando os pontos de vista, semelhantes e antagônicos, expondo assim, uma opinião clara e precisa, sobre o tema em estudo.
E também uma pesquisa exploratória, mais conhecida como estudo de caso, que tem como objetivo investigar e analisar fatos individuais e institucionais, que merecem ser reportados como valores sociais, educacionais e pessoais dentro da comunidade onde o fato pesquisado aconteceu.
Foram anos e anos de observações, investigações e informações, além de vivenciar no dia-a-dia á dura realidade imposta a essas pessoas com necessidades educativas especiais.
É deprimente, ver a situação desses jovens em determinadas situação para que não tenham sua identidade anulada por uma sociedade e políticas públicos inseguras. Pois se prioriza ouvintes em detrimento das diferenças e diversidade de outros.
Na verdade é um efeito cascata, prega-se uma coisa e na verdade prega-se outra. O que é feito até o momento não basta, muito se tem a fazer a para que todo esse quadro seja mudado, as leis são impostas fundamentadas. Mas será que de fato e direito são cumpridas. Ligo isto, por que minha filha e outros jovens, estudaram 8 períodos em faculdade particular, e em nenhuma momento louve e preocupação em se reciclar os professores, os administrativas, a comunidade, enfim nem interprete tinha. Se fez necessário a obrigatoriedade de surdos em universidades com interpretes, ai sim, louve a preocupação com as pessoas responsáveis, não se tornar-me omissos e nem louve o descaso.
Os professores são preparados de maneira adequada faltando só sensibilização por parte dos mesmos e que acreditem no potencial desse aluno, pois frente a isso, a um currículo e métodos diferenciados, obteremos o sucesso viável e humano e humanamente possível.
Reporto-me dessa maneira porque senti na pele, as dificuldades da Patrícia e seus colegas, em não se fazer entender, em não ter ajuda dos colegas de sala, em não poder participar das atividades em equipe, em não entender a forma como os conteúdos eram repassados. Felizmente existem “professores” e “professores” uns que procuram por onde facilitar as aprendizagens institucionais e outros que só presenciam os fatos e deixam acontecer, não estão nem ai, não são compromissados com a educação e acreditam que se prepararam só para atender os alunos (as) ditas especiais.
Será que educar a isto? Como falar-se em inclusão, se somos os primeiros a discrimina-los?
Segundo o Harold Sherman “aqueles que dizem que não dá para fazer, devem sair do caminho daqueles que estão fazendo”.
É obvio, que se você não tantas entende-los, se você não praticar, não procurar ajuda-los a sair dessa situação, deveria deixar de ser uma pedra em seu caminho e permitir que suas estrelas brilhem , e não tentar ofusca-las, permitindo que caminhe-se ao seu lado nesta vida de desafios e conquistas.
Tem-se que reformular as atitudes em relação aos alunos. Pois a partir do momento em que todos estiverem abertos a novos horizontes e conhecimentos, possibilita-se a atuação de forma eficiente dentro dessa equipe, onde são compreendidos por pessoas preparados e incompreendidos por aqueles que são omissos e permanecem na ociosidade.
Seja especial ou em sistema regular, vale a pena tentar, lutar, aprender, ensinar e conquistar um espaço apropriado, real, merecido e, acima de tudo, mais humano, neste processo de mudança.
A questão da inclusão, não ocorre de uma hora para outra, temos que partir da reflexão para a ação, sair da teoria para a prática, que sei, são em passos lentos, indos para passadas mais largas.
É utopia afirmar-se que busca-se uma educação de qualidade e igualitária, onde não haja qualquer tipo de descriminação ou preconceito. Como mudarmos se repetimos diariamente modelos de exclusão, onde cada um tem seu potencial e suas capacidades.
Cada ser é insubstituível, e deve-se cumprir o dever, e mostrar a que fim você veio, predisposto a colaborar, acreditar e não “fazer” por “fazer”. Mas fazer acreditando no dever cumprido e com o “fazer” e “dever cumprido”.
“Sem dúvida, a razão mais importante para o ensino inclusivo é o valor social da igualdade. Ensinamos os alunos através do exemplo de que, apesar das diferenças, todos nós temos direitos iguais”. (STAINBACK, 1999).
Torna-se imprescindível o processo de inclusão, e para que isso ocorra, deve haver o comprometimento de todos, aceitando as diversidades e tratando-se a tudo e a todos com igualdade, onde ocorra a aceitação e a ampliação dos acessos as informações sobre os direitos das pessoas com necessidades educacionais especiais.
PERRENOUD (1997), diz que ensinar é confrontar-se com um grupo heterogêneo; entretanto, em regra geral, as didáticas nada dizem sobre as diferenças. Ora, é preciso romper com essa situação se se pretende comprometer-se com a diversidade.
Autores como GLAT (1995, 1977,1998), GOFFREDO (1992),MAZZOTTA (1994) e outros apontam o fato de que na prática, a política de integração escolar não funciona, porque, dentre outros fatores, o professor da classe regular não está preparado para receber o aluno especial. Logo, para considerar uma proposta de escola inclusiva, de acordo com esses autores, é pré-requisito que os professores sejam efetivamente capacitados para transformar sua prática educativa.
GLAT (1998) acrescenta que a inclusão total pode ser considerada uma utopia, que, como toda utopia tem “seu valor simbólico e um investimento afetivo que deve ser alimentado” semelhante, segundo ela, á utopia do socialismo: “de cada um, de acordo com suas possibilidades, para cada um, de acordo com suas necessidades”.
Realmente, é tudo utopia imposta pelos nossos dirigentes, quer seja de sistemas públicos ou privados, pois são responsáveis diretos nas ações pedagógicas. Tem que haver mais cuidados com mudanças estruturais radicais baseadas em teorias e propostas ideológicas e com a importação de experiências casuísticas e modelos oriundos de realidades educacionais diferentes da nossa.
Os projetos de implantação, modelos ou propostas educacionais, devem ser acompanhados e avaliados sistematicamente, para que se possa reproduzir as experiências bem sucedidas.
Chega de mesmice e de continuísmo, vamos partir para as ações, de maneira que se possa adaptar-se às particularidades da cada aluno e possa-se se concretizar metáforas. O Tangram que será formado por sete pedaços que o compõem. Quando se retira parte dele, a figura se torna mais complexa e menos rica. Pois o todo, particularmente, será uma construção formada e enriquecedora.
No entanto, MANTOAN (1987, 1988, 19891,1995) defende a inclusão total, de forma irrestrita, para todos. É preciso respeitar os educandos em suas individualidades para não condenar uma parte deles ao fracasso e ás categorias especiais de ensino. Ainda assim, é ousada para muitos, ou melhor, para a maioria das pessoas, a idéia de que nós, os humanos, são seres únicos, singulares, e de que é injusto e inadequado sermos categorizados, a qualquer pretexto”.
Nunca se falou tanto em superar–se as barreiras, vencer os preconceitos, suprir necessidades especiais e incluir alunos, tanto na rede regular de ensino, como em universidades.
Se faz necessário que a universidade seja uma instituição com reflexões e investigações, onde possa incluir com qualidade e responsabilidade os alunos com necessidades especiais. E que não veja o aluno de forma assistencialista ou protecionista ou como seres incapazes de conquistas. Daí a importância de se organizar no ensino superior serviços e ou programas institucionais que colaboram na troca de experiências e na viabilização sempre que necessário, de estratégias educativas adequadas a essa demanda. Despertando para novas formas metodológicas de ensino e com possibilidades de avançar e aperfeiçoar-se na sua totalidade.
Portanto, implementar espaços de ensino, pesquisa e extensão, que se atendam a essas problemáticas é comprometer-se com uma educação emancipatória.
A inclusão não é missão impossível: é, isto sim, desafio superável. É uma questão de pensar, de querer e de fazer. É uma busca incessante de novas metodologias interativas, são estratégias de ensino para novas aprendizagens, é respeito e dignidade dos diferentes, e que estão presentes no nosso cotidiano.
Essa reflexão favorece o encontro de possibilidades, das capacidades de que cada um é dotado, facilitando a verdadeira inclusão. Visualizando-se a possibilidade de interação e extensão de si mesmo.
Um projeto pedagógico onde se inclua as pessoas com necessidades educacionais especiais, atentando-se para os princípios de flexibilização, e para ás condições dos discentes, respeitando-se seu caminhar próprio, favorecerá os mesmos no seu processo escolar.
E uma avaliação pedagógica desses alunos no decorrer do processo educativo em muito os beneficiará, pois, identificará barreiras que estejam impedindo ou dificultando o processo educativo, em suas múltiplas dimensões.
2ª ETAPA: TRABALHO DE CAMPO
Este levantamento de dados foi realizado através de questionário padrão, aplicado aos alunos surdos, através de entrevista informal.
De posse dos dados coletados, fez-se uma análise geral da situação, e realizou-se o contraste da teoria com à prática.
A Faculdade Martha Falcão é uma instituição particular, especializada na formação de pessoas “ditas normais” e de uma turma de Pedagogia composta por alunos surdos e ouvintes, na faixa etária de 18 a 42 anos, oriundos dos vários bairros da cidade, distritos e áreas circunvizinhas. Os objetivos da Faculdade são o de educar, habilitar e reabilitar os portadores são o de educar, habilitar e reabilitar os portadores de surdez, visando primeiramente o resgate e os direitos de cidadania desses sujeitos, possibilitando-lhes de forma plena e o mais rapidamente possível a sua inserção na sociedade.
A educação especial no Amazonas surgiu para oferecer atendimentos e escolarização a esses jovens, cujas deficiências os impediam de ingressar no ensino regular e ou superior. Pois se iniciava a educação dos mesmos em escolas especializadas, através de programas educacionais e de reabilitações, tal como vinha ocorrendo no processo de desenvolvimento da educação especial no contexto brasileiro.
No contexto atual, o que se observa-se,é a inserção de crianças e adultos no ensino regular e em Universidades. O que pode-se perceber claramente, é que a educação no Amazonas evoluiu de modo a permitir que se busque, hoje, uma educação pela perspectiva de um modelo integrador e inclusivo, de uma escola para todos, sustentada por uma proposta de aprendizagem que complete as necessidades de cada um.
Diante da pesquisa realizada aponta-se novos caminhos para a organização de uma escola inclusiva, porém é preciso que cada um dos segmentos faça a sua parte, para que então possamos ter uma educação inclusiva mais digna e de qualidade para todos os portadores de surdez.
CAPÍTULO IV - ANÁLISE DOS RESULTADOS
A pesquisa foi realizada na Faculdade Martha Falcão, que é uma Faculdade particular. Os estudos foram realizados na modalidade de Ensino Superior, no 1ºPeríodo do Curso de Pedagogia. Foram nossos informantes: alunos surdos e ouvintes e professores.
Critérios que adotamos para a realização desta pesquisa Foram:
O interesse e disponibilidades dos professores e alunos em responder aos nossos questionamentos. Visto que a inclusão nessa Faculdade ocorre a partir do ensino infantil.
COLETA DE DADOS (TÉCNICAS E INSTRUMENTOS UTILIZADOS)
A coleta de dados foi realizada utilizando como instrumento questionário padrão para os alunos. Utilizou-se como técnicas indagações, questionamentos, buscando atender aos anseios, perspectivas, angustias e dificuldades de professores e alunos.
A escola inclusiva é aquela que abre espaço para todos, independentemente de suas diversidades, começando a imergir, em âmbito internacional e assegurando uma educação de qualidade a todos, por meio de currículo apropriado, modificações organizacionais, estratégias de ensino, uso de recursos e parcerias com a comunidade. Desse modo, espera-se que a escola inclusiva seja um dos meios mais eficazes no combate a atitudes discriminatórias, respeitando e ensinando a respeitar, tanto as diferenças quanto a dignidade de todos os seres humanos.
Inclusão implica uma mudança na perspectiva educacional, pois não se limita aos alunos surdos e aos que apresentam dificuldades de aprender, mas a todos os demais, para que obtenham sucesso na corrente educativa geral.
Se o que pretendemos é que a escola ou Faculdade seja inclusiva, é urgente que seus planos se redefinam para uma educação voltada para a cidadania global, plena, livre de preconceitos e que reconhece e valoriza as diferenças.
É inegável que as ferramentas estão aí, para que as mudanças aconteçam e para que reinventemos a escola, desconstruindo a máquina obsoleta que a dinamiza, os conceitos sobre os quais ela se fundamenta, os pilares teórico-metodológicos em que ela se sustenta.
Incluir é necessário, fundamentalmente, para melhorar as condições da escola de modo que nela se possam formar gerações mais preparadas para viver na sua plenitude, sem preconceitos e sem barreiras.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Pensar na inclusão é exigir uma mudança de postura frente ao processo de ensino e de aprendizagens diante da surdez. Portanto compete um trabalho coletivo, apoiado por uma política democrática, que busque uma ação interdisciplinar e viabilize a proposta de uma educação inclusiva, de igual oportunidade, mesmo na diferença.
Para atender este horizonte pedagógico, fruto da transformação da escola, as universidades devem reorganizar seus programas curriculares, pesquisando, estudando e redefinindo os paradigmas educacionais, revisando estratégias e conteúdos, a fim de preparar o professor para a diversidade, pois a Educação Inclusiva só terá seus objetivos alcançados se todos os envolvidos neste processo vivenciarem atitudes e valores, tendo um olhar educativo coletivo e criativo.
A formação do professor passa a ser uma construção contínua. O professor na realidade da sala de aula, passa a ser mediador, pesquisador e motivador, ao tornar-se um colaborador no processo ensino –aprendizagem. O mesmo como agente determinante da transformação da escola, deve ser preparado adequadamente para gerenciar o acesso as informações e conhecimentos, interagindo, participando e transformando em aprendizagens as experiências sociais.
A escola brasileira não pode continuar ignorando o que acontece ao seu redor, anulando e marginalizando as diferenças nos processos através dos quais forma e instrui os alunos.
Não existe uma regra geral para se construir esta escola ou Faculdade que queremos, uma escola e faculdade para todos. Mas podemos nos aproximar cada vez mais dela, se encararmos a transformação das escolas e faculdades que hoje temos da forma mais realística possível, abolindo-se tudo o que nos faz pensa-las e organiza-las a partir de modelos que as “idealizam”, como temos feito até então.
A idéia, é que os investimentos atuais e futuros da educação brasileira não repitam o passado e reconheçam e valorizem as diferenças na Escola ou Faculdade.
QUESTIONÁRIO PARA OS ALUNOS
- Vocês acham que os professores estão preparados para trabalhar com alunos portadores de necessidades educacionais especiais?
- À parte de infra - estrutura está adequada para lidar com esses alunos?
- Qual a facilidades desses alunos ao serem inseridos na universidade junto com os alunos ouvintes? E por quê?
- Qual o tipo de Universidade que vocês desejam? E por quê?
- Há retornos das aprendizagens aplicadas? E os professores lhes proporcionam atenção adequada? Como ele (a), lhes proporciona essa atenção?
QUESTIONÁRIO
PARA OS PROFESSORES
- O que é para você educador, a inclusão dos portadores de necessidades educacionais especiais?
- Você acredita na inclusão desses alunos em universidades? O que pode melhorar, ou o que está faltando?
- Trabalhando com alunos surdos, você faz algum tipo de adaptação, ou plano especial?
- Como é feito o seu planejamento, quando recebe educandos com necessidades educacionais especiais?
- São-lhes dados alguns suportes para lidar com os casos de inclusão? Quais são? E como você enquanto educador, avalia esse suporte?
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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- CASTRO, Adriano Monteiro de. Educação Especial: do querer ao fazer/...{et al.}; Organizadores: Maria Luiza Sprovieri,m Roseli Cecília Rocha de Carvalho Baunel.- São Paulo: Avercamp/2003.
- CARNEIRO, Moaci Alves Carneiro -Petrópolis, Rj: Vozes, 1998.
- FANTINEL, P.F.& HAUTRIVE. Contribuições da Abordagem Sócio - interacionista para Aprendizagem da Língua Portuguesa na Modalidade Escrita por alunos Surdos. 1998
- MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Integração x Inclusão –Educação para Todos. Porto Alegre. ARTEMED, ano 2, Nº5, p. 48-51, mai/jul.1998.
- MANTOAN, Maria Tereza Eglér. Educação de qualidade para a inclusão escolar. Temas sobre Desenvolvimento, São Paulo, v.7,Nº40, p. 44- 48, 1988.
- MENDES, E.G. Raízes Históricas da Educação Inclusiva (Texto produzido para o Seminário sobre Educação Inclusiva. UNESP - Marília/SP. MIMÉO, 2001).
- SIMÃO, Antoniete. Inclusão: Educação Especial: Educação Essencial/ Antoniete Simão, Flávia Simão. São Paulo: Livro Pronto, 2005.
- SKLIAR, Carlos. A Surdez: Um olhar sobre as diferenças. Porto Alegre: Mediação, 1998.
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