sábado, 7 de novembro de 2009

O SUCESSO ESCOLAR: UMA AÇÃO COLETIVA

O SUCESSO ESCOLAR: UMA AÇÃO COLETIVA

O presente relatório destina-se a apresentar reflexões sobre a palestra “O Sucesso Escolar: Uma Ação Coletiva”, apresentada no dia 13 de outubro de 2003, ás 19:30, pela pedagoga Drº Gilda Luck, onde a mesma menciona que sucesso para alguns pode ser dinheiro, mas para outros é qualidade de vida. E que esta nova geração preocupa-se com essa qualidade, em fazer o que gosta, em tomar decisões em dados concretos, em dialogar com os outros, tendo uma visão ótica diferenciada e buscando um conhecimento nos processos de comunicação.

A comunicação é fundamental, para que você tenha conhecimento de sua língua, para que possa trabalhar sua escrita e sua oralidade com uma perspectiva muito maior do que a dos nossos antepassados. Estamos em constante construção no processo ensino aprendizagem.

Há 10 anos atrás, não tínhamos microondas, telefone celular, e novos avanços tecnológicos. Imaginem daqui a cinco anos. Quais serão as suas perspectivas profissionais e pessoais? Como será sua vida? Você trabalhará com metas? Com planejamento de vida? Como transmitir tudo isso para o seu aluno? Agente não ensina aquilo que a gente não tem, porque ninguém dá aquilo que não tem, porque ninguém ensina uma prática que nunca foi executada e fica apenas na teoria.

Então temos que refletir, como profissional que somos, sobre o que queremos, se quero que me considerem um professor exigente, mas que os alunos aprendem, se quero ser um professor competitivo, mas sem competência para participar dessa competitividade, ou eu quero ser um aprendiz acadêmico que se baseia na generosidade, humildade e bondade.

Gardner nos diz: “que todo líder, todo professor é um líder. Todo professor é um gestor de talentos, porque ele trabalha com o ser humano. Todo professor é um gestor de processos, porque ele trabalha com avaliação, notas, e a parte burocrática. É um gestor de conhecimento, por que elabora os processos de conhecimentos. Então o professor é um gestor de talentos, de processos e de conhecimento. O coordenador muitas vezes é só um gestor de conhecimento, o orientador pedagógico, é só o gestor de talentos. O diretor é o gestor dos processos, do sistema, como um todo”.

O professor tem que ter as três gestões dentro da sala de aula, para que ele tenha sucesso naquilo que ele faz.

Nós precisamos de pessoas para um trabalho de equipe, não é euquipe, é equipe.Nós precisamos de pessoas que tenham o conhecimento prático de ferramentas e processo de qualidade. Nós precisamos diferenciar o especialista do generalista.

Hoje, em dia, todos nós somos uns generalistas com uma caixa de ferramentas, temos os nossos instrumentais de especialidades, nós temos as nossas competências especiais, então nós temos que ter, uma visão do sistema, mas ao mesmo tempo, cada vez, que nós precisamos retirar alguma ferramenta da nossa caixa, a mesma deve se encaixar no momento certo, no tempo certo e com a pessoa certa.“A ignorância é um custo para a vida toda, mas a educação é um custo para uma vez só”.

Às vezes temos vergonha de questionarmos o professor. Então uma argumentação que sempre dou aos alunos é a seguinte: “é preferível você ser ignorante num momento, do que você ser ignorante a vida toda”. A faculdade é um momento que você tem de errar, que você tem para questionar.

Nós não saímos da nossa zona de conforto, ou onde estamos estabelecidos, para irmos atrás do nosso sucesso, por isso perdemos oportunidades de vida. E existe na escola o que chamamos de currículo oculto. E é por ele, que nós fazemos a mesma coisa com os nossos alunos, nós damos aos nossos alunos o exemplo de se acomodar, de ficar dentro da esfera da sua zona de conforto, e de nada fazer para modificar o contexto que está inserido.

Como dizia Gardner, um professor se caracteriza pela sua observação e percepção dos alunos com quem convive. Educandos com quem convive. Para ele “aluno” quer dizer “sem luz”, então ele utiliza a palavra “educando” que significa, “muita luz”.

Nos processos avaliativos, a mais importante delas é que o exame é excludente, e a avaliação é inclusa. A avaliação diagnostica o que tem que ser feito e melhorado no processo. O instrumento pode ser o mesmo, o que tem que ser diferente é a maneira que o professor avalia.

O professor não pode usar rótulos. Tem que ponderar os avanços tecnológicos, formar indivíduos com a mente aberta, desenvolver as aptidões de mentes abertas nos nossos educandos, versando pela qualidade, buscando o trabalho com excelência.

O salário não está bom, a escola não está boa, processos não estão bons. Mas você deve fidelizar o aluno na instituição, fazendo-o sentir-se parte desse processo.








Conclusão

Pude constatar nesta palestra da PROF.DRA. Gilda Luck, que nosso sucesso, depende de nós mesmos, pois se nos propusermos a buscar alternativas e aproveitar as oportunidades que nos são oferecidas, seremos favorecidos ou beneficiados, pois teremos “sucesso”. Se priparmos pela qualidade, pela construção de conhecimentos, e não nos limitarmos á ficar aquém, e alheios a construção desse processo, perderíamosmos a oportunidade de realizar grandes coisas.

Acredito que se não houver uma comunicação, não teremos o domínio da oralidade e da escrita, e em decorrência das perspectivas oferecidas, estaremos em constante construção no processo educativo.

Se não procurarmos horizontalizar com os avanços tecnológicos, seremos incapazes de progressos, tanto na área comercial, como nas industriais e no processo ensino-aprendizagem, para sermos profissionais competentes e qualificados, temos que nos reciclar e buscar recursos para executarmos as tarefas com afinco.

Nós profissionais da educação somos gestores do processo, porque lidamos com a parte burocrática, somos gestores do conhecimento, porque transmitimos conhecimento a nosso alunado, e somos gestores de talentos, porque somos um descobridor de capacidades. Sem essas competências, o professor não terá sucesso naquilo que fizer.

Nós temos as nossas peculiaridades, portanto temos que interagir com o sistema no tempo certo e no momento certo.

Não devemos nos envergonhar quando não entendermos determinados assuntos, temos que perguntar, para obtermos com precisão, respostas coerentes que atenderão os nossos anseios.Pois, segundo a mesma “é preferível ser ignorante num minuto, do que ser ignorante para a vida toda”.

Concorda com professora Gilda Luck, pois sou um ser inacabado em permanente construção de conhecimento, e como terei este conhecimento, se eu, não utilizar a “maêutica” se não fizer perguntas, (quando houver dúvidas), “como adquirirei conhecimentos, sem respostas”.

Devemos mudar este contexto a qual estamos inseridos, sem nos acomodarmos e ficarmos a esperar resultados e aceitarmos a imposição do sistema permaneceremos na mesmice, sem nada fazermos para mudarmos a educação o processo educacional e esse sistema que infelizmente ainda deixa a desejar. Devemos buscar alternativas, solução para os problemas educacionais, participando, nos qualificando, sendo democráticos, usando de senso critico e formando cidadãos críticos não os rotulando e na esperança de um futuro promissor.

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