Neste processo tenho bastante pontualidade e cumpro com os meus deveres, inclusive me tornando um pouco exigente em relações aos colegas de turma, que deixam para depois o que poderia ser realizado hoje.
Já tentei mudar, em relação a isso, porém está sendo bastante difícil para mim, pois sempre procuro o perfeccionismo, a organização, a coerência. No entanto, sei que não devo esta cobrando algo, que deveria partir dos colegas (as) e de seu compromisso com a educação. Deles deve partir tal responsabilidade, mas para isso, deveria existir consciência dos condicionamentos da educação em relação á realidade global, deveria superar essas deficiências, contribuindo nesse sentido, fundamentando-se para um sistema educacional e construindo-o para uma educação precisa e efetiva.
2- Sou assíduo (a), porque sou responsável, cumpro com meus deveres, entrego minhas tarefas e procuro sempre está presente em todas as aulas. Pois se você se ausenta um dia, perder o fio da meada, não consegue acompanhar as aulas de uma maneira precisa, e não assimila com precisão, ficando impossibilitada da participação ativa nas aulas.
E se não avaliamos o que fazemos, não podemos saber se estamos atingindo ou não os nossos objetivos. Devemos nos envolver com a educação em sua essência para que consigamos ter como referência à qualidade, e meios eficazes e alternativos em relação às exigências educacionais impostas pela modernidade, utilizando recursos disponíveis de forma inteligente e útil, produzindo conhecimentos, e sendo capazes de utilizá-los no enfrentamento dos problemas cotidianos.
3- Demonstro interesse na realização das minhas atividades, sim, pois se não houver interação nesse sentido, não me proporei a participar das novas idéias pedagógicas, não estarei valorizando o meu compromisso com a educação, e nem tomarei consciência nas decisões e nem reivindicarei de forma eficiente. E minha intenção como profissional é cumprir com todas as atividades, para ter um aprendizado eficiente. E não sentirei dificuldades no processo ensino-aprendizagem e não procurarei o meu aperfeiçoamento enquanto educadora.
4- Revelo compromisso com as atividades propostas, sim, pois nessa busca incessante de conhecimento, busco a construção de saberes significativos e possibilito a transformação da compreensão sobre o vivido e reorganizo os conceitos cotidianos.
Para mim é um desafio, pois ante os meus problemas de saúde, há dificuldades sim, para atender as atividades propostas, mas se optei por estar inserida nesse processo educacional devo cumprir, e, ser uma pessoa comprometida com a educação, com persistência, estudo, compromisso, realização das atividades e dedicação.
Considerando o quanto é importante para cada um de nós a ampliação desses conhecimentos e o compromisso que temos na realização dessas atividades. Pois seremos favorecidos e desenvolveremos uma educação de qualidade.
5- Sempre que possível procuro está atualizado, e leio artigos. Neste ano li inúmeros livros, vou constantemente a palestras, seminários, e conferências.
Na medida do possível procuro ler artigos voltados a área educacional, e também não me restrinjo só aos mesmos, pois só me trará benefícios, pois percebo que dentro desse contexto, devemos lutar para romper com o velho e construir o novo.
Foi bastante vasta a minha leitura em livros, dentre elas destacam-se: A Educação e Pré-Escolar. autora: Marieta Lúcia Machado; Contos Tradicionais do Brasil, de Câmara Cascudo. 1001 Atividades Para se Fazer com Crianças, de Kruger. Lingüística e Fonética de David Crystal, Pré-Escola e Alfabetização, de Adriana Flavia Santos; Psicologia e Desenvolvimento Humano, de Dinah Martins de Souza Campos, Psicologia da Criança, de Paulo Cretella Sobrinho, Piaget ao Alcance dos Professores, C.M Charles, Origens do Intelecto, de John L. Phillips, Jr., Psicologias, de Ana Mercês Bahia Bock.Escola Sem Conflito, de Tânia Zaguri, Limites Sem Trauma, de Tânia Zaguri. E Nova Teoria da Aprendizagem do Jerome Bruner, e Desafios na Educação do referido autor.
Participei de Palestras, com a Tânia Zaguri, com Pedro Demo, Celson Antunes e de Cursos de Psicomotricidade, sucata e técnicas de dobraduras e oficinas pedagógicas.
Foram bastante proveitosos as palestras, leitura e cursos, pois só veio a contribuir para o meu crescimento profissional, para realização das minhas tarefas como educadora, suprindo as dificuldades e imperfeições e tornando-me mais produtiva, colaborando com um processo de transformação e recusando-me a possibilidade de conceber uma posição neutra, como profissional da educação. E propiciando reformulações no processo ensino aprendizagem.
6- Sou uma pessoa organizada...(procuro estabelecer horário para estudo, participo ativamente do grupo de estudo).
Sou organizada, perfeccionista, detalhista e exigente comigo mesma, pois tive uma educação rigorosa, no colégio Maria Mazzarello em Recife e tínhamos horários para tudo. Permaneci com as mesmas dos 2 aos 16 anos, fui interna para não observar os deslizes do meu pai e ainda me submetia à rigidez e ignorância de minha mãe que apesar de tudo amei tanto, e que antes ignorava mais de uns tempos para cá, aprendi a valorizá-la, pois hoje sou produto daquilo que ela criou, e se me conservo assim, é porque ela me proporcionou tudo isso.
Só lamento, ela não está aqui, e exigir que as colegas sejam iguais a mim em termos de responsabilidade, assiduidade, habilidades, enfim, tenho que entender que as mesmas deverão saber as suas responsabilidades e que me torno inconveniente e chata por querer que elas sejam de uma maneira, enquanto elas agem de outra maneira.
. Enfim, acho que enquanto eu alço vôos, elas tendem a cair, infelizmente, e isso me deixa apreensiva, pois gostaria que galgássemos vôos bem altos, mas todas juntas.Mas o que fazer não é? É aceitar as diferenças e continuar com o meu ideal e com o objetivo que pretendo alcançar enquanto educadora.
Estipulo horário para estudar e para o grupo de estudo, sou líder, divido as tarefas, determino-as, esquematizo, vejo o que é de suma importância, e ainda assim tenho receio, de que não se saiam bem. Meu maior defeito é falar o que sinto, pois se não o fizer, não consigo dormir ou comer, fica tudo entalado, fico aflita e num sufoco. Às vezes chego até a ofender, reconheço que machuquei, mas pelo menos me sinto aliviada por desabafar. Não que eu seja a perfeição em pessoa, nem me julgue auto-suficiente, ou julgue saber mais do que os outros, mas sei que, existe pessoa omissa no meu grupo, e isso me deixa entediada, angustiada, chateada, não deveria ser assim, pois se fossemos um grupo coeso, preciso, constante e estruturado, nos complementaríamos uns aos outros. E isso que mais quero desde o 1º período, porém resolvi a não falar mais, pois enquanto não se propuserem aos objetivos que pretendem alcançar, e na opção que fizeram. Quem sou eu, para querer essa transformação? Só adoeço, fico preocupada e me envolvendo cada vez mais, nessa situação. Afinal, não são todas, então porque a preocupação.
Tenho de me libertar, usufruir os conhecimentos que adquiro e estabelecer metas para alcançar os objetos que tracei na minha trajetória profissional.
7- Na área da leitura a que mais me interessa é a ludicidade da criança, no aspecto afetivo, psicomotor, sensorial, simbólico e intelectual. Sem puxa-saquismos, mas me identifiquei muito dentro dessa área. Pois adoro crianças, gosto de suas perguntas, de suas curiosidades, e de suas mentes criativas.
.Pois as mesmas apresentam uma capacidade adaptativa muito grande, tanto do ponto de vista físico, mental, quanto essencial. E é um ser essencialmente ativo, receptivo, aberto e penetrável. Apresentando-se com uma enorme receptividade sensorial, verdadeira porta aberta ao concreto, ao que vê, ao que ouve, toca a apalpa. Perguntando acerca de tudo, e só assim vai descobrindo o mundo o qual convive.
A trajetória do desenvolvimento infantil é fascinante, envolvente, pois despende energia, imagina, constrói normas e cria alternativas para resolverem os imprevisto que surgirem no ato de brincar.
Nas brincadeiras as crianças ultrapassam a realidade, transformando-a através da imaginação. E tanto a atividade recreativa quanto às brincadeiras instrucionais beneficiam tanto no aspecto lúdico, de diversão e prazer, como no aspecto da aprendizagem.
8- Considero essencial na minha formação enquanto agente de mudanças nesse processo educacional à formação de atitudes positivas e negativas, face ao processo de ensino–aprendizagem, pois ensinar não é transferir conhecimentos, mas criar possibilidades para a nossa própria produção ou a construção do outro.
Enquanto pedagoga tenho que ter consciência do meu papel de educadora, tenho que ter bom senso, humildade, tolerância e lutar pelos nossos direitos, ter alegria e esperança, além da convicção de que a mudança é possível.
Pois vivemos em tempo de expectativas, de perplexidades, de crises de corrupções e paradigmas. E um momento novo e rico de possibilidades para: falarmos, discutirmos, identificarmos o “espírito” presente no campo das idéias, dos valores e das práticas educacionais. Por isso precisamos compreender os diversos saberes humanos em evolução desenvolvendo continuamente: iniciativa, criatividade, objetividade, autonomia, autoconfiança, autenticidade, auto critica, critica com propostas novas, comprometimento político – pedagógico e com uma formação continuada, de forma a colaborar com a melhoria da qualidade educacional. Pois suas ações não devem ser rubotizadas e nem puramente intuitivas, a mesma deve implicar numa percepção nova por parte do educador.
Entretanto, devemos ser comprometidos com a educação, nos propondo a interagir com a mesma, ampliando o leque de opções educacionais, buscando alternativas para solucionar os problemas existenciais e transformando os paradigmas dentro do sistema educacional com uma nova visão do futuro, para que estejamos aptos a lidar com ele. Pois só assim, cresceremos juntas transformando a realidade, criando o novo em proveito de todos e com o trabalho coordenado.
9- Sou antes de qualquer protótipo, uma educadora essencial para a construção permanente do ensino e invisto fundamentalmente no processo educacional, formando futuros adultos capazes de julgar autonomamente o que é certo ou errado, aprendendo a lidar com situações irreversíveis e com o diferente e superando a mesma, a licenciosidade e buscando o espontaneismo, a reflexão a criatividade a liberdade, a humildade e o amor para superarmos, nessa mudança que torná-se possível. Por que ensinar é uma especificidade humana, é segurança e competência profissional, é comprometimento, é compreensão e uma maneira de intervir, tomando decisões conscientes, sabendo escutar, e disponibilizando-nos para o diálogo. Ensinar exige consciência do inacabamento.
Por tudo isso, professora Ana Gláucia mereço nota 9, 0, pois sou consciente de que um 10,0 não estaria a minha altura, pois, para uma nota assim, teria que ser uma aluna excelente, sem contratempos, com uma saúde estabilizada e mais participativa.
Obrigada pelo seu excelente desempenho, por seu comprometimento, e por essa preocupação constante, conosco no seu dia-a-dia.
Que o Lucas possa absorver tudo isso e que vocês se completem e sejam merecedores um do outro.
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