FACULDADE MARTHA FALCÃO
PRÁTICA DE ENSINO SUPERVISIONADO II
NÍVEL EDUCAÇÃO BÁSICA: EDUCAÇÃO INFANTIL.
LOUSE MARILANE P COSTA
4º PERIÓDO/ PEDAGOGIA/ TURMA 01
PROFESSORA ORIENTADORA: MARIA DE FÁTIMA CAVALCANTE
MANAUS-AM
2004
INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR DA AMAZÔNIA - IESA
FACULDADE MARTHA FALCÃO
PRÁTICA DE ENSINO SUPERVISIONADO II
NÍVEL EDUCAÇÃO BÁSICA: EDUCAÇÃO INFANTIL.
AUTORA DO TRABALHO
LOUSE MARILANE P. COSTA
4º PERIÓDO/ PEDAGOGIA/ TURMA 01
MANAUS-AM
2004
INTRODUÇÃO
O respectivo relatório de observação de Ensino Supervisionado II visa buscar alternativa para solucionar de maneira criativa os problemas que surgem, acompanhando as fases do desenvolvimento mental e físico da criança, com a sua teoria e prática na fase da pré-escola, observando suas habilidades específicas, vencendo os obstáculos e vivenciando plenamente suas próprias experiências.
Espero que nesse relatório de estágio haja enriquecimento no processo ensino – aprendizagem, e que nas etapas de desenvolvimento das atividades enfatizem, a discussão, o diálogo, e a troca de experiência, pois é um fator primordial quando se educa e, ao mesmo tempo se é educação, pois estaremos sempre em constante construção, nos modificando e, conseqüentemente, reformulando valores e posições assumidas, e que com o diálogo, com a competência profissional e uma visão crítica da realidade devemos acreditar no potencial da criança e que o amor que lhes dedicamos, são recursos valiosos para se chegar a uma ação educativa de boa qualidade.
Portanto, a melhor maneira de se compreender uma criança é conversando com ela, achegando-se a ela, ouvindo-a , aceitando-a, acreditando no seu potencial e oferecendo-lhes uma estimulação que vá ao encontro das suas necessidades. Será nessa relação de reciprocidade que a criança nos ouvirá e captará nossa intenção de favorecermos no seu desenvolvimento para que possamos crescer juntas.
Só poderemos estimular a reflexão se formos capazes de pensar por si mesmo e praticarmos o diálogo. Só podemos favorecer a formação de seres críticos, assumindo uma atitude crítica perante o nosso próprio comportamento, no processo de interação social. Só garantiremos um clima de liberdade construindo a nossa autonomia. Só poderemos aproveitar os progressos que a ciência nos traz se tentarmos atualizarmos e assimilarmos. Esta atualização pressupõe um compromisso do educador com a sua formação. E isto pressupõe estudo dentro de minha formação profissional e aprimoramento para me subsidiar enfrentando o trabalho com as particularidades das etapas de desenvolvimento afetivo, cognitivo, motor, corporal, sexual, gestual, dentre outras, assegurando um ensino de qualidade, garantindo o acesso e a permanência dos alunos no estabelecimento de ensino, formando cidadãos críticos e capazes de agir na transformação da sociedade, dentro de uma visão que venha a refletir na sociedade a qual está inserida, viabilizando críticas coerentes e buscando soluções para as dificuldades existenciais, visando o desenvolvimento das potencialidades dos mesmos e preparando-os para a obtenção do sucesso escolar através de sua teoria e praticidade no processo ensino-aprendizagem.
CONCLUSÃO
Através do estágio supervisionado, com observações, pude constatar que as aprendizagens das crianças se resumem nas suas vivências, brincadeiras e descobertas assistemáticas, recebendo informações sistematizadas através de um professor que procure cada vez mais ajudar as crianças, a compreenderem o mundo que as cerca e a adquirirem habilidades, auto-afirmação e mobilidades de suas energias, através de seus recursos pessoais por meios de jogos, brincadeiras e aulas propriamente ditas.
Na faixa etária de cinco anos, verifiquei que a exploração sensorial e motora se acentua e a ação já é mais orientada para um resultado concreto do que para o simples prazer de sentir estímulos e se mexer. A criança ganha mais ousadia e desembaraço, pula corda, sobe na mesa, salta no chão, sobe nas casinhas. Tem facilidade para aprender a dançar e fazer exercícios físicos. Manejam o lápis com mais segurança e decisão. Desenha formas sem relação entre si. Não estabelece com antecedência um plano racional, embora já conheça o valor representativo do desenho e comece a utiliza-lo como expressão do pensamento. Usam tesouras sem ponta e se esforçam para cortar certo. E gostam de fazer pinturas livres com pincéis atômicos, lápis de cor, gizão de cera, cola com gliter, e cola colorida. Tornam-se sociáveis e amistosas, os desejos dos companheiros começam a ser levados em consideração e os pedidos de favores são acompanhados de promessas compensatórias, mas a criança ainda se sente em primeiro lugar, reservando para si as maiores vantagens possíveis. Tem noções de grupo e participam de situação que implicam certa constância das ações individuais, assim o faz-de-conta e as representações tendem para uma imitação cada vez mais perfeita da realidade, funcionando como um eficaz meio de comunicação entre as crianças. Surgem algumas regras nas brincadeiras. O acordo e a combinação prévia entre os participantes das atividades contribuem para a socialização. Elas dispensam a interferência dos adultos na solução de diferenças entre si. As discussões e brigas são mais freqüentes quando envolvem propriedade individual.
Desenvolvem a capacidade de pensar sobre aquilo que estão fazendo começam a se conscientizar de que a idéia precede a execução. Tornam-se mais realistas e atentas; o senso pratica aumenta e elas já conseguem guardar seus brinquedos de forma ordenada.
São capazes de comparar, tem percepção de seqüência, forma e detalhe. O sentido de tempo e duração começa a se desenvolver. A linguagem será o mais importantes fator de contribuição ao desenvolvimento social, intelectual e emocional.
As perguntas diminuem, mas em contrapartida, são mais sérias. As respostas são mais objetivas e o vocabulário chega a 2000 palavras. Nessa fase ainda não tem raciocínio inteiramente lógico, costumam representar mentalmente percepções e ações concretas. Seu pensamento é intuitivo; os fatos ainda são explicados pela própria experiência da criança, mas ela já é receptiva a explicação dos adultos.
A professora Vânia é comprometida com a educação, oferecendo condições para que as afetividades das crianças se desenvolvessem da forma mais adequada possível, no campo intelectual e fornecendo respostas adequadas as indagações infantis, e dando-lhe condições afirmar suas independência emocional, social, e intelectual e preparando-os para enfrentar de modo positivo as dificuldades de sua vida posterior, incentivando realizações e progressos, desenvolvendo atividades adequadas, em que entram componentes de competição e desempenhando o papel de arbitro, para que as crianças se acostumassem a fazer “ jogo limpo” em suas disputas. Desenvolvendo noções de responsabilidades diante das tarefas, aprimorando seu autocontrole, paciência e persistência e reforçando positivamente, através de elogios os comportamentos bem sucedidos (tarefas bem feitas, etc.). Dando condições para que a criança pusesse para fora sua agressividade e sua vontade de demonstrar força e poder, dentro de certos limites.
Entretanto, faz–se necessário ressaltar a importância do bom funcionamento desse estabelecimento de ensino e das pessoas comprometidas com a educação que participam de maneira eficiente do processo educativo e no processo ensino-aprendizagem de maneira eficaz.
Todos esses pré-requisitos são importantes para o meu aprendizado e formação profissional, mesmo com vasta campo de experiência, pois nunca sabemos tudo, e a cad dia aprendemos mais, pois as mudanças e transformações no processo ensino – aprendizagem estão sempre em construção e são fundamentais para o nosso aprimoramento, para formarmos seres críticos, participativos e criativos que busquem uma renovação constante de si mesmo e da sociedade.
Devemos estar conscientes do papel que exercemos junto aos alunos, enquanto facilitadores da aprendizagem e estimuladores do potencial criativo. Sendo necessário que nos estabeleçamos, em sala de aula, numa atmosfera mais propícia a receptividade, a novas idéias, ao desenvolvimento da imaginação e a valorização do trabalho do aluno evitando dar ênfase, ao conformismo e a passividade no contexto educacional e tornando o processo numa experiência satisfatória e prazerosa.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
- WADSWORTH, Barry T. Inteligência e afetividade da criança, na teoria de Piaget. 5ª ed. Revisada por Esméria Rovaí. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2003.
BIBLIOGRAFIAS
- BRANCO, Denize Araújo de. Et. MINEIRO, Célia Regina. Convivendo com a Pré-Escola. Editora Ática S/A. - São Paulo, 1986.
- CAMPANER, Isilda. Desenvolvimento e Aprendizagem em Piaget e Vigotsky. Editora Spcione. São Paulo: Plexus, 1994.
- Revista “Criança” - do professor de Educação Infantil - Ministério da Educação e do Desporto, 1998 N.º 30.
- Suplemento de Atividades Pedagógicas - Prefeitura Municipais de Manaus, 1994, referentes aos meses de Maio e Junho.
- VYGOTSKY, L. S. Imaginação e Criação na Idade Infantil. A Cabana. Editora: Fala e Educa. São Paulo, 2002.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
Relatório de Estágio Supervisionado II ..............................
ATIVIDADES DIRIGIDAS
Enfeite o cachorrinho ..............................
Cubra as letras ..............................
Cubra as letras II ..............................
Circule as vogais ..............................
Ligue as vogais, pinte as vogais ..............................
Encontros vocálicos ..............................
Marque o navio maior, pinte a casa menor ..............................
Pinte o soldado mais alto, circule o avião mais baixo ..............................
Circule o animal pequeno, pinte o animal grande ..............................
Desenhe uma bandeira na mão direita, envolva o balão da mão esquerda ..............................
Faça um X na corda mais grossa, pinte o coqueiro mais fino ..............................
Pinte os cajus que tem o numeral 0, cubra e copie completando o quadro .............................
Pinte com a cor amarela as panelas com o número 1 ..............................
Escreva o numeral que corresponde à quantidade de elementos no conjunto .........................24
ANEXOS
Fotos da ESCOLA “PALHOÇA DO POPEYE” ..............................
Fotos da ESCOLA “PALHOÇA DO POPEYE” II ..............................
Boletim de Avaliação Escolar ..............................
Apresentação do Boletim ..............................
Boletim do Maternal I ..............................
Boletim do Maternal II ..............................
Boletim do Jardim I ..............................
Boletim do Jardim II ..............................
Carta ao Diretor da Escola solicitando estágio ..............................
Ficha de Avaliação de Estágio ..............................
Plano Individual de horário para realização do estágio ..............................
Ficha de acompanhamento do Professor Supervisor ..............................
CONCLUSÃO
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
BIBLIOGRAFIA
Nenhum comentário:
Postar um comentário