O chá de quebra-pedra (Phyllantus) é um dos mais populares chás medicinais utilizados no nosso país. Os benefícios são voltados aos rins, sendo ótimo diurético e também famoso por eliminar cálculos renais, que são comumente chamados de “pedras nos rins”.
Essa planta costuma nascer nos espaços entre pedras, podendo ser encontrada facilmente em quintais ou até nos passeios das calçadas, entre fendas em muros, etc. Essa facilidade contribui para a popularidade do uso desse chá, que passa de geração à geração naturalmente.
O chá de quebra-pedra elimina mesmo os cálculos renais?
Segundo esta ideia, o chá evita o agrupamento de cristais de cálcio que se unem para formar os cálculos renais, mas, quanto à desmanchar as “pedras” ou expeli-las, não existe comprovação científica e os nefrologistas costumam alertar para o risco desse tipo de tratamento, que pode aumentar a dor quando existe um cálculo obstruindo o canal que liga a bexiga aos rins. Beber líquidos, tanto água quanto chás em excesso, não garantirá que esse cálculo se mova, portanto, não é aconselhável.
O uso de diuréticos em excesso faz com que se percam muitos minerais importantes ao bom funcionamento de nosso organismo, por isso, o costume de beber esse tipo de chá em lugar de água, preparando uma jarra e bebendo-a toda durante o dia, não é uma boa ideia! A falta de alguns elementos, como o potássio, acarretam muitos problemas sérios de saúde, por isso, embora o consumo de chás diuréticos seja benéfico, deve-se respeitar a dosagem, como qualquer medicamento. A indicação é de quatro xícaras de chá ao dia, no máximo!
Deve-se preparar uma infusão, fervendo-se uma xícara de água e acrescentando à ela uma colher de sobremesa do chá. Deixa-se a xícara tampada por alguns minutos e depois de morno, coa-se.
Esse chá também tem outras indicações e, segundo registros, já era usado por indígenas para algumas delas
- Câncer;
- Conjuntivite;
- Antialérgico;
- Diabetes;
- Purificante do fígado;
- Diarreias;
- Tratamento de aftas;
- Infecções de garganta;
- Anti-inflamatória.
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